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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1836591


1836591

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA

Autores:
Rita de Cassia Rodrigues Vespasiano|ritavespa80@gmail.com|coren- Sp|bacharel de Enfermagem|enfermeiro Senior|beneficência Portuguesa de São Paulo ; Natane Aparecida Marques Teixeira|natane.teixeira@bp.org.br|coren- Sp|bacharel de Enfermagem|enfermeiro Ii|beneficência Portuguesa de São Paulo ; Quezia Nunes da Cruz Costa|quezia.cruz@bp.org.br|coren- Sp|bacharel de Enfermagem|enfermeiro Ii|beneficência Portuguesa de São Paulo ; Cleide Queiroz Santos|cleide.queiroz@bp.org.br|coren- Sp|bacharel de Enfermagem|enfermeiro Senior|beneficência Portuguesa de São Paulo ; Renata Gutierres|renata.gutierres@bp.org.br|coren- Sp|bacharel de Enfermagem|coordenadora de Enfermagem|beneficência Portuguesa de São Paulo

Resumo:
**Introdução:** As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se caracterizam pela múltipla etiologia, origem não infecciosa e associação com deficiências e incapacidades funcionais; juntas são responsáveis pela primeira causa de mortalidade no mundo1. Dados de uma pesquisa realizada no Brasil mostram que ser indígena implica maior chance de não completar o primeiro ano de vida, sofrer de desnutrição e anemia durante o período de crescimento, conviver com elevada carga de doenças infecciosas e parasitárias, além da exposição ao rápido processo de transição nutricional, responsável por agravos como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus2. **Objetivo:** Descrever quais DCNT vem sendo estudadas nessas populações e como seus fatores de riscos contribuem para ocorrência dessas doenças. **Metodologia:** Revisão integrativa da Literatura realizada entre os anos de 1996 a 2016 nas bases de dados: Pubmed, Medline, Lilacs, Portal de Periódicos da CAPES e biblioteca virtual SciELO utilizando-se descritores contemplados no DeCS. **Resultados: **A amostra foi constituída por sete artigos originais onde identificou-se que índios do sexo masculino apresentam maior prevalência de sobrepeso, obesidade, dislipidemias e níveis pressóricos enquanto que as mulheres apresentam maior prevalência de obesidade, independente da idade e da tribo de origem. **Conclusão:** Uma população como a indígena, que é social e ambientalmente marginalizada, tende a apresentar quadros de agravos a saúde mais graves e em maior quantidade e frequência que outros grupos populacionais. **Implicações para a Enfermagem:** Este estudo permite conhecer informações sobre grupos indígenas, e pode direcionar ações de enfermagem no combate a doenças crônicas.


Referências:
1-Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo e Silva G, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et al. Chronic noncommunicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet 2011; 377(9781):1949-61. 2- Gimeno SGA, Rodrigues D, Pagliaro H, Cano EN, Lima EES, Baruzzi RG. Perfil metabólico e antropométrico de índios Aruák: Mehináku, Waurá e Yawalapití, Alto Xingu, Brasil Central, 2000/2002. Cad. Saúde Pública. 2007 Jun 23( 8 ): 1946-1954.