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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1821965


1821965

RESIGNIFICANDO A FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS ATRAVÉS DA MÚSICA – UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA TRANSPESSOAL

Autores:
Emanuelle Caires Dias Araújo Nunes|emanuelecdanunes@gmail.com|enfermeira Associada Efetiva Aben|doutoranda do Programa Interunidades de Doutoramento Em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Usp|professora Assistente do Instituto Multidisciplinar Em Saúde ; Fabiana Aguiar de Oliveira|binha810@gmail.com|graduanda de Enfermagem Associada Temporária Aben|estudante|estudante|universidade Federal da Bahia (instituto Multidisciplinar Em Saúde)

Resumo:
**Introdução:** A sepse neonatal é uma resposta inflamatória generalizada à bacteremia no primeiro mês de vida. O risco de sepse é maior para bebês prematuros. **Objetivo:** verificar a associação da sepse neonatal e sua associação com a condição de peso ao nascer. **Métodos:** Estudo epidemiológico, do tipo coorte retrospectiva de base hospitalar,  realizado em Ponta Grossa, Paraná. Calculou-se o risco de desenvolvimento de sepse neonatal, segundo a condição de peso ao nascer do bebê. **Resultados:** No período estudado, 490 pacientes foram admitidos nas UTIN. Destes, 167 (34.22%) desenvolveram sepse neonatal e  65.78% não a manifestaram. Entre os que tiveram sepse, 37(25,87%) faleceram. O risco de desenvolver sepse neonatal entre os que tinham muito ou extremo baixo peso foi aproximadamente o dobro do risco dos bebês com baixo peso (_p_=0,0000). Em relação ao desfecho óbito, o risco de morrer entre as crianças com muito ou extremo baixo peso foi 2,48 vezes o risco das crianças com baixo peso. **Conclusões:** os resultados deste estudo apontam que a sepse neonatal é frequente, se associa à maior mortalidade e é determinada, dentre outros, pelas condições de peso ao nascer, em especial para os bebês que nascem com peso menor que 1500g. **Implicações para a enfermagem:** no processo de cuidado da gestante deve ser buscada a excelência da atenção para se garantir que o bebê desenvolva, nasça a termo e com peso adequado.


Referências:
Oliveira COP, Souza JRS, Machado RC, Feijão AR, Souza NL. Fatores de risco para sepse neonatal em unidade de terapia: estudo de evidência. Cogitare Enferm. 2016; 21(2): 01-09.