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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1814845


1814845

OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA DO CUIDADO

Autores:
Vanessa Maria da Silva Cavalari|vancavalari@hotmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Daniela Medeiros de Magalhães|daniermi@gmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Nataly Mayara Cavalcante Gomes|natallymayara@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduação Incompleta|estudante|universidade Federal de Alagoas ; Krísia Patrícia Pontes da Silva|krisiakvc@hotmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Dilma Ferreira de Souza Lira|dilmal_enf@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Suderlande da Silva Leão|suderlande@hotmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes

Resumo:
Introdução: A saúde é percebida como processo, com determinantes e condicionantes sociais, econômicos e ambientais1. Para a promoção da saúde e cuidado integral dos indivíduos, a intersetorialidade torna-se fundamental2,3. Objetivos: Identificar o entendimento de gestores de Unidades Básicas de Saúde de um território sobre intersetorialidade, descrever a prática intersetorial e seus principais obstáculos. Metodologia: Pesquisa qualitativa de caráter descritivo, realizada no Distrito do Bairro Novo, Curitiba. Participaram gestores locais das UBS, entrevistados com questionário semiestruturado. Os dados coletados passaram por análise categorial4. Resultados: Os 12 entrevistados eram enfermeiros. Um possuía pós-graduação em Saúde da Família; predominaram as áreas de urgência e gestão. Apesar das políticas indutoras de formação de profissionais para o SUS, a maioria volta-se ao modelo biologicista. Surgiram as categorias temáticas: “Conceitos” (Saúde, Atenção Primária, Intersetorialidade) e “Elementos Necessários Para a Intersetorialidade” (Gestão, Recursos, Conhecimento, Comunicação). Identificou-se que a construção da intersetorialidade nas políticas sociais ocorre de forma setorializada, sobre a dimensão particular5, com discurso fragmentado. Considerações finais: A operacionalização da intersetorialidade pode estar limitada pelo insucesso das políticas indutoras e ausência de dimensão estrutural. São necessárias políticas institucionais que superem a setorialização, visando a promoção da saúde.


Referências:
1 Brasil. Ministerio da Saude. Secretaria de Políticas de Saúde. As cartas da promoção da saúde. Distrito Federal: Ministério da Saúde, 2002. 2 Finkelman J. Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002. 3 Junqueira LAP. A gestão intersetorial das políticas sociais e o terceiro setor. Saúde e Soc. Abr 2004; 13 (1): 25-36. 4 Bardin L. Análise de Conteúdo. Edições 70: Lisboa, 2002. 5 Granda E, Breilh J. Investigação da saúde na sociedade: guia pedagógico sobre um novo enfoque epidemiológico. Rio de Janeiro: ABRASCO, 1989.