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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1797378


1797378

Doenças auto referidas de uma Comunidade Quilombola

Autores:
Dákny dos Santos Machado|daknysantos780@gmail.com|enfermagem|acadêmica|voluntária|universidade Federal de Pelotas ; Larissa de Souza Escobar|larissaescobar0@gmail.com|enfermagem|acadêmica|voluntária|universidade Federal de Pelotas ; Taís Alves Farias|tais_alves15@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|voluntária|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A dor abrange o ser humano em sua totalidade devendo ser diagnosticada para ser adequadamente tratada com excelência técnico-científica aliada ao humanismo solidário** (**Hennemann-Krause, 2012). Considerada como experiência subjetiva, a dor é sentida apenas pelo sofredor, (Da silva; Ribeiro-filho, 2006) e a linguagem possibilita a expressão das qualidades específicas desse fenômeno (Faleiros Sousa et al., 2010). **OBJETIVOS:** Realizar adaptação transcultural da EMADOR. **DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: **Adaptação  transcultural de instrumento com abordagem qualitativa. Utilizou-se o método psicofísico de estimação de categoria na aplicação da EMADOR com análise de dados descritiva. **RESULTADOS:** Na tradução-retrotradução descritores foram alterados mantendo maior nível de similaridade entre as versões.  Na validação aparente/conteúdo, os descritores foram apresentados cardinalmente. Na aplicação da escala, participaram 90 norte americanos, sendo 41 cuidadores de idosos e 49 graduandos em enfermagem, dos quais 47 (51,8%) apresentaram dor aguda. Os descritores de maior atribuição para dor crônica foram: “uncomfortable”; “painful”e “annoyng. para dor aguda os descritores de maior atribuição foram: “painful”; “uncomfortable  e  “unpleasant”. O alfa-de-cronbach foi de 0,98 para dor aguda e 0,97 para dor crônica. e 97 brasileiros, sendo 28 cuidadores de idosos e 69 graduandos de enfermagem, dos quais 88,66% eram do gênero feminino e 59,79% apresentaram dor crônica. Os descritores de maior atribuição para dor crônica: Desconfortável, Incômoda, Dolorosa e para dor aguda: Desconfortável, Desagradável, Importuna. **CONCLUSÕES:** A experiência dolorosa pode ser percebida em suas múltiplas dimensões, seja afetiva, cognitiva e sensitiva. É por meio da linguagem que as características das sensações dolorosas podem ser expressas, diferenciando-se, significativamente, umas das outras. A adaptação e aplicação da EMADOR para a cultura americana pode contribuir para enfermeiros e equipe de saúde em geral ter consciência da complexidade e da multidimensionalidade da dor em diferentes situações e perspectivas subjetivas, realidade que pode promover melhorias no ensino, na pesquisa e na prática clínica.


Referências:
Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the process of crosscultural adaptation of self-report measures. Spine, 2000; 25(24), 3186-3191. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11124735. Hennemann-Krause L. Dor no fim da vida: avaliar para tratar. Revista Hospital Universitario Pedro Ernesto. 2012; 11(2). http://revista.hupe.uerj.br/default.asp; Da Silva JA, Ribeiro-Filho NP. Avaliação e mensuração de dor: pesquisa, teoria e prática. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC Editora; 2006 Faleiros Sousa FAE, Pereira LV, Cardoso R, Hortense P. Escala multidimensional de avaliação de dor (EMADOR). Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2010; 18(1). Pascquali L. e cols.. Instrumentalização psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010.