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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1726879


1726879

A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER E O TRABALHO DO ENFERMEIRO

Autores:
Lindalva Rodrigues da Silva|lynda.rodriguez@hotmail.com|enfermeiro|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem - Mestrado Profissional da Ufpr|enfermeira (vigilâncias Em Saúde)|secretaria Municipal da Saúde - Curitiba ; Camila Caroline Szpin|camila.szpin@hc.ufpr.br|enfermeiro|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem - Mestrado Profissional da Ufpr|enfermeira de Educação|complexo Hospital de Clínicas da Ufpr ; Marilene Loewen Wall|wall@ufpr.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná - Ufpr|universidade Federal do Paraná - Ufpr

Resumo:
RECOMEÇO: A VIDA DO CUIDADOR APÓS A MORTE DE UM FAMILIAR COM CÂNCER **Introdução: **Despedir-se de um familiar vitimado pelo câncer lança o cuidador principal diante de uma nova fase de sua vida, onde enfrentará recomeços e necessidade de reaprender seu espaço no mundo (LIMA; MACHADO, 2018). **Objetivo**: Relatar a experiência de acompanhamento ao cuidador após a morte de um familiar por câncer. **Método**: Relato de experiência das vivências de alunas de graduação, mestrado e doutorado em enfermagem, vinculadas ao projeto de extensão “Cuidados paliativos aos doentes com câncer e seus familiares”, de uma Universidade Estadual, no noroeste do Paraná. **Resultados**: Foram acompanhadas duas famílias, cada uma em seu período, entre abril de 2017 a agosto de 2018, através de visita domiciliar semanal. Prestou-se assistência ao doente e familiares, que continuaram sendo visitados, após a morte do paciente. As visitas para os familiares durante o luto duraram em média um mês, em razão da necessidade do cuidador principal recomeçar a vida e nova rotina. Em meio a dor, ações foram retomadas pelos cuidadores e outras iniciadas, entre estas, novo trabalho para sustento do lar, assumir sozinho o cuidado dos filhos devido à perda, e, na outra família, marcar consultas médicas e cuidar melhor da própria saúde. **Conclusão**: Os cuidadores familiares vivenciaram sentimentos de tristeza pela ausência, porém, aceitação da morte como alívio do sofrimento do outro, e, necessidade de esperança e objetivos para prosseguir. **Implicações para a enfermagem:** Evidencia-se a necessidade de preparo dos profissionais da saúde para acompanhar familiares nesta fase, auxiliando-os a assumir novos papéis e encontrar sentido para viver. **Descritores: **Cuidados Paliativos, Enfermagem, Cuidadores. Referência: Lima, C. P; Machado, M. A. Cuidadores principais ante a experiência da morte: seus sentidos e significados. Psicol. cienc. prof., 2018, 38(1):88-101. Disponível em: Acesso em: 2018 ago 26.


Referências:
Lima, C. P; Machado, M. A. Cuidadores principais ante a experiência da morte: seus sentidos e significados. Psicol. cienc. prof., 2018, 38(1):88-101. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-3703002642015 Acesso em: 2018 ago 26.