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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1715250


1715250

Qualidade de vida de uma equipe multiprofissional em um ambulatório de Oncologia

Autores:
Bruna Bilobram Machado|bruna_machado444@hotmail.com|acadêmica|discente|aluna|faculdade Guairaca ; Roberta Rossa|robertarossa12@gmail.com|acadêmica|discente|aluna|faculdade Guairaca ; Angélica Yukari Takemoto|angelica.takemoto@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|faculdade Guairaca ; Marcela Maria Birolim|marcelabirolim@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|faculdade Guairaca ; Francieli de Souza||enfermeira|enfermeira|enfermeira|faculdade Guairaca

Resumo:
**Introdução:** O paciente ao recusar o tratamento à base de sangue traz à tona um conflito entre o médico e os direitos da pessoa. Os Testemunhas de Jeová, por motivos religiosos, não aceitam a transfusão de sangue, colocando em questão as crenças e a autonomia do paciente versos responsabilidade do profissional em salvar vidas. **Objetivo:** Identificar os motivos que devem ser considerados pelo profissional médico ao prescrever transfusão sanguínea aos Testemunhas de Jeová. **Metodologia:** Foi realizada pesquisa em sites como Lilacs, Bvs, Scielo identificando artigos com as palavras chave sangue, religião e bioética e publicados no período de jun./jul. 2018. **Resultados:** A escolha dos Testemunhas de Jeová tem respaldo no direito à dignidade humana e sua autonomia sobre o próprio corpo e liberdade religiosa, porém gera um grande conflito de valores entre médicos e pacientes. Alguns profissionais consideram inadmissível não transfundir em casos de emergência, gerando um problema ético, pois a escolha do paciente deve ser respeitada baseado na autonomia do indivíduo, exceto quando possa gerar ameaça a outra pessoa ou coletividade. Por outro lado, sabe-se que a omissão de socorro é crime, porem em se tratando de Testemunhas de Jeová, o profissional dispõe de outras formas de tratamento descaracterizanado a falta de assistência, desde que devidamente formalizado através de um termo de isenção de responsabilidade médica. Atualmente existem métodos alternativos para suprir o uso de sangue, porém ainda não há substituto totalmente equivalente ao sangue. **Conclusão:** Diante do exposto é possível afirmar que o médico deve respeitar o indivíduo como ser humano, suas crenças e valores. Deve o profissional respeitar a vontade do paciente, sua autonomia e a sua dignidade como ser humano. Deve levar em consideração, que provavelmente o paciente terá um impacto emocional gerado a partir da violação da sua vida social/religiosa.


Referências:
1. Gonçalves TS. Paradoxal relação da vida versus morte e a transfusão de sangue nas Testemunhas de Jeová. Cadernos Ibero-Americanos do Direitos Sanitários. Brasília, v. 6, n. 3, p.177-197, jul./set. 2017. 2. Separavich MAA; Canesqui AM. Representações religiosas na experiência com a enfermidade: um estudo de caso. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, mar. 2016.