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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1696528


1696528

Educação em saúde na escola – Conversando sobre o uso de substâncias psicoativas: Relato de experiência

Autores:
Larissa de Souza Escobar|larissaescobar0@gmail.com|enfermagem|acadêmica|voluntária|universidade Federal de Pelotas ; Dákny dos Santos Machado|daknysantos780@gmail.com|enfermagem|acadêmica|voluntária|universidade Federal de Pelotas ; Kássia Guedes dos Santos Fonseca|kkassiah@hotmail.com|enfermagem|acadêmica|bolsista|universidade Federal de Pelotas ; Duilia Sedres Carvalho Lemos|duilia.carvalho@gmail.com|psicóloga|mestranda|bolsista|universidade Federal de Pelotas ; Lieni Fredo Herreira|lieniherreiraa@hotmail.com|enfermagem|mestranda|bolsista|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
Introdução: O familiar que acompanha a criança tem recurso potencial para prever, identificar e relatar possíveis erros, bem como preveni-los, porém tem sido pouco reconhecido pela equipe de saúde. Objetivo: compreender o papel dos familiares na segurança em saúde da criança hospitalizada. Metodologia: pesquisa de doutorado em andamento, qualitativa, de natureza compreensiva, que utiliza como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados como método. Os dados estão sendo coletados com pais de neonatos e crianças internadas há mais de sete dias em duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital Público do Estado do Paraná. Para coleta utilizamos a entrevista semi-estruturada, entre os meses de janeiro a julho. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 76498017.2.0000.0096). Resultados: Até o momento foram entrevistados 12 participantes de 9 famílias. Os dados estão sendo trabalhados em categorias: O processo de (in)segurança no cuidado à criança; Os pais na segurança e Comunicação como um processo frágil. Os pais acreditam que a hospitalização em uma UTI pode fragilizar a segurança em saúde do filho e chegam a presenciar situações de incidentes. Acreditam que a inserção na segurança do filho é garantida através da permanência de tempo nas unidades, o que faz com que conheçam os profissionais e se sintam confiantes para questionamentos. As fragilidades também estão presentes no processo de comunicação e de transferência de informações aos familiares. Conclusões: Essa análise, ainda em construção, tem nos apontado para a necessidade de melhorar a comunicação entre familiar e profissional da saúde, considerar o conhecimento dos pais e encorajá-los a participar da segurança do cuidado. Implicações para a Enfermagem: A família se mostra disposta a atuar como instrumento de proteção à segurança de seu membro internado, porém observamos ainda a resistência dos profissionais para atuarem como tal.


Referências:
KOHN L, CORRIGAN J, DONALDSON MS; Institute of Medicine. To err is human: building a safer health system. Washington, DC: National Academy Press; 2000. http://iom.nationalacademies.org/~/media/Files/Report%20Files/1999/To-Err-isHuman/To%20Err%20is%20Human%201999%20%20report%20brief.pdf. PublishedNovember 1999. Accessed November 17, 2016.