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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1585319


1585319

TERRITÓRIO, SANEAMENTO E SAÚDE: PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores:
Yasmim Campos dos Santos Maia|yasmiimcampoos@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal Fluminense - Uff ; Marcela de Abreu Moniz||enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta|universidade Federal Fluminense - Uff ; Raila Neumann Pacheco|railaneumann@hotmail.com|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal Fluminense - Uff ; Dayvanne Pereira Soares da Silva||estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal Fluminense - Uff ; Ingrid da Silva Souza||estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal Fluminense - Uff ; Beatriz Cabral Ledo|beatriz.cabral.ledo@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal Fluminense - Uff

Resumo:
INTRODUÇÃO: Durante muitos anos no Brasil, as pessoas portadoras de transtornos mentais eram destinadas ao isolamento em manicômios, onde não recebiam cuidados adequados e não tinham assegurados seus direitos fundamentais¹. Somente com o advento da Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001², que essas pessoas tiveram legalmente assegurados os seus direitos e proteção. OBJETIVO: Descrever como eram tratadas as pessoas portadoras de transtornos mentais e como evoluiu o cuidado para com esses pacientes com base na literatura científica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura publicada sobre o assunto nas bases de dados: BVS, SciELO e LILACS, no período de agosto e setembro de 2018. Foram encontrados  45 artigos publicados nos últimos 5 anos, utilizando-se os seguintes descritores associados: “saúde mental”; “reforma psiquiátrica” e “movimento antimanicomial”. Após leitura dos resumos, foram selecionados 18 artigos e excluídos 27 por não atenderem aos objetivos. RESULTADOS: A literatura apresenta um panorama da situação vivenciada pelas pessoas em sofrimento psíquico internadas em manicômios psiquiátricos, em um período onde não se tinha compreensão do sofrimento mental e eram adotados tratamentos e cuidados que violavam os direitos humanos. Apresenta também o surgimento do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, cujo objetivo constituiu em denunciar as violações de direitos humanos em instituições psiquiátricas, em solidariedade às pessoas com sofrimento mental. Os estudos apontam a importância de considerar a pessoa portadora de transtorno mental como um sujeito de direitos, garantindo a sua inserção na sociedade e um tratamento humanizado. CONCLUSÃO: Conclui-se que o cuidado do indivíduo junto a sociedade e a família, são estratégias que enriquecem o seu tratamento, garantindo os seus direitos de cidadania conforme preconizado na Reforma Psiquiátrica. CONTRIBUIÇÕES: O trabalho contribui como referência científica para o ensino, pesquisa e assistência, contribuindo ainda para o conhecimento sobre a trajetória da psiquiatria para a saúde mental.


Referências:
1. Campos Célia Maria Sivalli, Barros Sônia. Reflexões sobre o processo de cuidar da enfermagem em saúde mental. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 2000 Sep [cited 2018 Sep 09] ; 34( 3 ): 271-276. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000300008&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342000000300008. 2. Brasil. Lei nº. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União 2001; 9 abr.