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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1571852


1571852

PERCEPÇÃO DAS MULHERES SOBRE AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DURANTE O CÍCLO GRAVÍDICO-PUERPERAL

Autores:
Bibiana Sales Antunes|bibianaantunes@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem. Especialista Em Enfermagem Obstétrica.|professora da Universidade Franciscana|universidade Franciscana ; Michele Gonçalves de Vale|micagdv@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|universidade Franciscana ; Regina Gema Santini Costenaro|reginacostenaro@gmail.com|enfermeira|doutora|professora da Universidade Franciscana|universidade Franciscana

Resumo:
Conhecer o território e a necessidade das pessoas nele inseridas é fundamental para gerir sobre os recursos disponíveis para atenção em saúde. No tocante a recursos podemos considerar: recursos humanos, como o trabalho da enfermagem, estrutura, disponibilidade de exames, meios de transporte entre outros. Sendo estes alocados e divididos de forma equitativa evitando a sobrecarga de algum ponto da RAS e o desperdício de bens em outro. Para isso Foram desenvolvidas ferramentas Digitais. O Objetivo é classificar e mapear o território utilizando ferramenta digital e basear a alocação de recursos em saúde conforme a estratificação das pessoas acompanhadas pela Atenção Básica. Com o intuito de classificar o risco da população, adaptou se a proposta de Coelho e Savassi (2004), para avaliar o território que compõem. Porém existe dificuldade no processo manual de estratificação como tempo necessário para o seu desenvolvimento e a dificuldade do levantamento de resultados. A criação de uma ferramenta (planilha) para classificação de agravos e levantamento do risco e da demanda que esta vai gerar para o município foi apresentada em congresso de saúde por autoria de Ciconello Neto (2017). Seguido de disposição geo localizada para retratar cada fragmento da área. Uma vez mapeada pode-se indicar a quantidade de cada recurso supracitados a serem disponibilizados. Observamos que áreas com a metade do número de pessoas quando comparadas a outras podem ter maior valor de risco. Ou seja, geram maior demanda, necessitam de um número maior de consultas de enfermagem e outros atendimentos, utilizam mais o transporte sanitário, e usam uma quantidade mais expressiva de exames laboratoriais e de imagem. A redivisão das áreas de responsabilidade dos PSFs baseando-se nos riscos demonstraram aumento no grau de satisfação dos usuários vulneráveis, melhora no atendimento e consequentemente na satisfação profissional das equipes envolvidas no processo.  Em consideração as diretrizes do SUS e a proposta da PNAB teremos um território organizado conforme o risco como apresentado pelo Ministério da saúde (2017), que contempla as necessidades e agravos da população, possibilitando planejamento ascendente e ações mais resolutiva. Se avaliarmos o impacto no trabalho da enfermagem propriamente dito, todo o processo foi orquestrado por profissionais enfermeiros, que coordenam as unidades do município, e por sua vez tiveram otimizada a situação de trabalho e eficiência do atendimento.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional da Atenção Básica (2017). Portaria nº. 2.436, de 21 de set. de 2017. P, [Brasília,DF] 2017. Ciconello Neto, V A. Planilhas: uma ferramenta simples na classificação de risco familiar, [Brasília,DF] 2017. Coelho FLG, Savassi LCM, Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares, Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, [Rio de Janeiro], 1(2)19-26, 2004.