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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1529218


1529218

Enfermagem como educador: uso racional de medicamentos pela população idosa

Autores:
Yara Waleria Lopes de Brito da Cruz|yarawaleria@outlook.com|estudante|graduanda do 6° Período de Enfermagem das Faculdades São José|bolsista de Iniciação Científica E Monitoria das Faculdades São Jósé|faculdades São José ; Andressa Gabriele Lourenço de Araujo|andressa.araujo@gmail.com|estudante|graduanda do 5° Período de Enfermagem das Faculdades São José|bolsista de Monitoria das Faculdades São Jósé|faculdades São José ; Lilian Maria de Oliveira Faria|lmofaria@gmail.com|farmacêutica|mestre Em Ciências Farmacêuticas|docente das Faculdades São José|faculdades São José ; Carla Oliveira Shubert|carlashubert@yahoo.com.br|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem Pela Uerj|docente das Faculdades São José E Coordenadora E Docente No Curso de Graduação Em Enfermagem Pela Univeritas Rio|faculdades São José

Resumo:
**Introdução: **A entrevista familiar é uma das etapas mais complexas do processo de doação de órgãos e tecidos, sendo fundamental a utilização de guias e diretrizes como ferramentas de gerenciamento que oportunizam o aprofundamento do conhecimento, habilidades e competências no sentido de melhorar a segurança e a qualidade dos procedimentos desenvolvidos pela equipe de saúde(1-3). **Objetivo:** Elaborar um guia de boas práticas para subsidiar a equipe de saúde a conduzir a entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos.  **Metodologia:** pesquisa metodológica, a qual utiliza as etapas do _Scoping Study: _identificação da questão de pesquisa; identificação de estudos relevantes; seleção dos estudos; extração de dados, sumarização, integração dos dados e consulta as famílias. Organizaram-se os dados conforme o modelo de entrevista familiar de Alicante, que propõem três etapas: comunicação da morte, apoio emocional e informação sobre doação de órgãos e tecidos. **Resultados:** Referente à comunicação da morte, as boas práticas apontam a necessidade da equipe de saúde estar habilitada para conduzir o tema à família, utilizando palavras simples e claras, respeitando o tempo de assimilação da morte. Em relação ao apoio emocional é fundamental respeitar o tempo da família para assimilar a morte, além da importância de manter um profissional habilitado com domínio nas etapas do luto para apoio emocional. Quanto à informação da doação torna-se imprescindível a habilidade da equipe, além de dispor tempo para a família receber, discutir e decidir sobre a doação.  **Conclusão:** as informações obtidas apontam como melhores práticas para o desenvolvimento da entrevista familiar, o treinamento da equipe, o respeito ao tempo da família e linguagem clara. **Implicações para Enfermagem:** Subsidiará a prática dos profissionais de saúde na condução da entrevista familiar, assegurando a melhoria e o aprimoramento desta prática.


Referências:
1. Cajado MCV. Experiências de familiares diante da possibilidade de doar órgãos e tecidos para transplantes. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde [Internet] 2017 [acesso em 02 maio 2018]; 6(2):114-120. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/psicologia/article/view/1069/889 2. Leite NF, Maranhão TLG, Farias AA. Captação de Múltiplos Órgãos: os Desafios do Processo para os Profissionais da Saúde e Familiares. Id on Line Rev. Psic [Internet] 2017[acesso em 01 ago. 2018]; 11(34) : 1-25. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/687/967 3. Westphal GA, Garcia VD, Souza RL, Franke CA, Vieira KD, Birckholz VRZ, et al. Diretrizes para avaliação e validação do potencial doador de órgãos em morte encefálica. Rev Bras Ter Intensiva [Internet] 2016 [acesso em 28 jul. 2016]; 28(3):220-255. Disponível em: São Paulo, v. 28, n. 3, p. 220-255, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v28n3/0103-507X-rbti-28-03-0220.pdf