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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1524537


1524537

Diagnóstico de Enfermagem “Risco de Quedas” em pacientes internados na clínica médica-cirúrgica

Autores:
Lívia Moreira Barros|livia.moreirab@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Jefferson Ribeiro Aguiar|jeffersomsh@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Amanda de Oliveira Barbosa|amandiorama@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|graduanda|estudante|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Nelson Miguel Galindo Neto|nelsongalindont@hotmail.com|enfermeiro|doutor|docente|instituto Federal de Pernambuco ; Marcos Aguiar Ribeiro|marcosaguiar61@hotmail.com|enfermeiro|mestre|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A conceituação de Morte Encefálica (ME) define-se pela parada total e irreversível do cérebro e do tronco encefálico, mas que mantém, temporária e artificialmente, a função cardiorrespiratória1. O Potencial Doador (PD) configura-se como um indivíduo com ME confirmada, sendo que a doação para ser efetivada dependerá da autorização dos familiares2. **OBJETIVO: **A manutenção do PD envolve aspectos técnicos, interpessoais, os quais exigem atuação de uma equipe multiprofissional. **METODOLOGIA:** Este estudo trata-se de uma pesquisa de campo qualitativa, realizada junto a um hospital de grande porte na região Sul do Brasil, durante os meses de julho e agosto de 2017. Foram participantes nove profissionais de saúde. Para coleta de dados utilizou-se o grupo focal, realizando-se três encontros, cada um com duração de 1h30min. A análise dos dados ocorreu conforme preconizado pela análise temática. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com parecer número 2.150.556. **RESULTADOS: **Sobre a manutenção do PD de órgãos destacam-se aspectos que foram relatados pelos participantes do estudo, tais como, manejo do PD pela equipe, para tanto será exposta a categoria temática originada a partir da análise dos dados, sendo: “Perspectivas em relação à organização da equipe multiprofissional para manutenção do potencial doador”. **CONCLUSÕES: **A partir dos dados deste estudo, é possível perceber a necessidade da construção e implementação de protocolos de educação permanente com vistas a serem aplicados pelas equipes da CIHDOT aos profissionais de saúde que atuam na assistência ao PD, para melhor condução do processo de manutenção e comunicação com seus familiares. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Nesse contexto, alguns profissionais destacaram também que há necessidade de priorizar cuidados específicos ao PD devido as peculiaridades que envolvem sua condição, fato que pode colaborar para a sobrecarga. A equipe acredita que a assistência prestada ao paciente em ME poderá gerar vida por meio da doação. Contudo, a busca pela manutenção do PD traz à tona sentimentos diversos, como insegurança e incapacidade, havendo a necessidade de que os profissionais aprendam a lidar com tais anseios e projeções1. A partir disso, a equipe da CIHDOTT tem liberdade para desenvolver atividades que permitam a qualificação da assistência ao paciente em ME, podendo entrar no ambiente da UTI, facilitar a preservação dos órgãos a serem captados e colaborar para o suporte e segurança a equipe da unidade intensiva.


Referências:
1. PESTANA A.L; ERDMAN A.L; SOUSA F.G.M. Emergindo a complexidade do cuidado de enfermagem ao ser em morte encefálica. Esc Anna Nery (impr.). Rio de Janeiro, 2012 out -dez; 16 (4):734-740. 2. FREIRE, S.G; FREIRE, I.L.S; PINTO, J.T.J.M; ALMEIDA QUITHÉ, Q.L.D. de; TORRES, G.D.V. Alterações fisiológicas da morte encefálica em potenciais doadores de órgãos e tecidos para transplantes. Esc Anna Nery (impr.). Rio de Janeiro, 2012 out - dez; 16 (4):761-766.