Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1497955


1497955

A ABORDAGEM TERAPÊUTICA A PARTIR DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE MENTAL

Autores:
Maíra Freire Martins|mairafreire97@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|faculdade Integrada Brasil Amazônia - Fibra ; Bianca Morena de Sousa Rodrigues|biancamorena96.bm@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|faculdade Integrada Brasil Amazônia - Fibra ; Elis Pinho de Lima|elislima127@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|faculdade Integrada Brasil Amazônia - Fibra

Resumo:
INTRODUÇÃO: A experiência da parturição sempre representou um evento importante na vida das mulheres, porém é marcado por incertezas, medos e inseguranças. Com o desenvolvimento teórico-prático observado no Renascimento, a obstetrícia passou a ser aceita como uma disciplina técnica, científica e dominada pelo homem; houve o incentivo à hospitalização, a intensa medicalização do corpo feminino, que resultou na perda da autonomia e do protagonismo da mulher, na cena do parto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa multicêntrica desenvolvida em municípios de três Regionais de Saúde do Paraná, região Sul do Brasil. A população do estudo foi constituída por 230 puérperas atendidas em uma maternidade localizada no município de Londrina-PR. A coleta de dados ocorreu por meio de um instrumento que contemplou a caracterização socioeconômica e demográfica das mulheres; prontuário da maternidade; Carteira de Saúde da Gestante, e de entrevista para identificar elementos da assistência referentes aos objetivos e pressupostos da Rede Mãe Paranaense. RESULTADOS: As condições maternas no parto foram: 76% tinham como opção o parto normal; 57,39% tiveram parto normal e 40% tiveram cesárea; 46, 95% tiveram parto na sala de parto; 58,69% tiveram parto em posição litotômica; 64,34% dos partos foram realizados por médico ou residente médico. Nas cesáreas, 25,21% foram de urgência. Em episiotomias realizadas, 91,73% o profissional não comunicou o motivo e em 93,91% ele não concedeu direito de recusa. CONCLUSÕES:Percebeu-se a falta de autonomia das mulheres na decisão sobre o tipo de parto e a presença da medicalização abusiva no parto, repercutindo de forma negativa na vivência desse momento pela mulher.


Referências:
Tedesco RP, Maia NL Filho, Mathias L, Benez AL, Castro VCL, Bourroul GM, et al. Fatores determinantes para as expectativas de primigestas acerca da via de parto. Rev Bras Ginecol Obstet. 2004 Nov-Dez; 26(10):791-8. VELHO. Parto normal e cesárea: representações sociais de mulheres que os vivenciaram. REBEn. 2014 mar-abr; 67(2): 282-9. NASCIMENTO. Escolha do tipo de parto: fatores relatados por puérperas. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2015;36(esp):119-26.