1467879 | A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE PARA ALÉM DO TÍTULO DE ESPECIALISTA | Autores: Caroline Bittelbrunn|carolbittelbrun@hotmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|residente Em Alta Complexidade|universidade Federal de Santa Catarina ; Bruna Machado Pardal|brunapardal@gmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|residente Em Alta Complexidade|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **Introdução:** O Planejamento Reprodutivo (PR) é definido como um conjunto de ações que permitem a regulação da fecundidade visando proporcionar direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Dentre as ações preconizadas nos serviços de PR está a oferta de informação que possibilite empoderamento e poder de escolha para ambos os gêneros. **Objetivo:** Refletir sobre a oferta e acesso à informação sobre Planejamento Reprodutivo para Homens e Mulheres. **Metodologia:** Trata-se do recorte de uma dissertação de mestrado defendida em 2017. A pesquisa foi exploratória, de natureza aplicada e abordagem qualitativa. Realizada em uma Estratégia Saúde da Família do Município de Irituia-Pará, contou com a participação de 34 pessoas: 10 Agentes Comunitários de Saúde, 12 mulheres e 12 homens usuários dos serviços de saúde. Para a coleta de dados utilizou-se de entrevistas individuais e da Técnica de Grupo Focal. A análise de dados foi por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin, associada ao Software IRAMUTEQ. **Resultados:** Dentre os achados estão: direcionamento de informação para mulheres; inexistência de ações para homens; reforço de estereótipos por parte dos materiais no Ministério da Saúde. **Conclusões:** Nos serviços de saúde, a forma como as informações são disseminadas também influencia estereótipos, ao direcionar a oferta de informação, continuamente, a um determinado gênero, o outro gênero passa a ter dificuldade de se reconhecer como parte desta temática. **Contribuições para a Enfermagem: **Promover o amplo acesso aos conhecimentos sobre PR, para homens e mulheres, dentro do serviço de saúde pode contribuir para diminuição das disparidades de gênero no que se refere à reprodução responsável.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica – nº. 26: Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. |