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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1467218


1467218

ANÁLISE CONTEXTUAL DA CONSULTA DE ENFERMAGEM À PESSOA COM DOENÇA GENÉTICA DE RAZÃO ÉTNICA NO BRASIL

Autores:
Samanta Andresa Richter|samantarichter@sou.faccat.br|estudante de Pós-graduação|bacharel Em Enfermagem. Mestranda Em Desenvolvimento Regional Pelo Programa de Pós-graduação Em Desenvolvimento Regional (ppgdr) das Faculdades Integras de Taquara. Rio Grande ; Daijara Catrini dos Santos Borges|daijaraborges@sou.faccat.br|estudante|acadêmica de Enfermagem do Sétimo Semestre das Faculdades Integradas de Taquara (faccat), Rio Grande do Sul, Brasil.|estudante|faculdades Integradas de Taquara - Faccat ; Edemilson Pichek dos Santos|edemilson@sou.faccat.br|estudante de Pós-graduação|bacharel Em Enfermagem. Mestrando Em Desenvolvimento Regional Pelo Programa de Pós-graduação Em Desenvolvimento Regional (ppgdr) das Faculdades Integras de Taquara. Rio Grande ; Evanilson de Oliveira Santos|enfevanilson@gmail.com|estudante de Pós-graduação|bacharel Em Enfermagem. Mestrando Em Ciências da Saúde Pelo Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Rio Grande do Sul, Brasil.|estudante|instituto de Cardiologia de Porto Ale

Resumo:
**Introdução: **A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) foi formulada pelo Ministério da Saúde (MS), tendo como marca o reconhecimento dos efeitos da discriminação e exclusão do processo saúde-doença da população LGBT, com o intuito de garantir os direitos à saúde. **Objetivo:** Identificar os desafios na implementação da PNSILGBT nos serviços de saúde. **Metodologia: **Este estudo consiste em uma revisão integrativa, realizada a partir da questão norteadora: Quais os principais desafios da PNSILGBT nos serviços de saúde? As produções foram localizadas em Maio de 2018 utilizando como bases de dados MEDLINE e LILACS a partir dos seguintes descritores: “Política de Saúde”, “Minorias Sexuais e de Gênero” e “Identidade de Gênero”. Como critérios de inclusão, estudos disponíveis online, na íntegra, nos idioma português e inglês, nos anos de 2013 a 2018 e de exclusão, artigos repetidos na base de dados, totalizando dez artigos. **Resultados: **O acesso ao serviço de saúde da população LGBT aumentou a partir das ações realizadas desde a formulação da política, diminuindo a vulnerabilidade e adoecimento desta população. Há um esforço do MS para ações de vigilância, formação e contratação de profissionais qualificados, porém estudos apontam necessidade de maior envolvimento da sociedade e controle social para efetivação do respeito à diversidade. **Conclusão: **Apesar das boas perspectivas das ações propostas por essas políticas e programas, a efetivação das mesmas ainda configura-se como desafiadora. As conseqüências da homofobia e da heteronormatividade institucional, caracterizadas pelos atendimentos discriminatórios, são as principais causas da exclusão da população LGBT no SUS. **Contribuições para enfermagem**: O profissional de saúde deve prestar uma assistência qualificada, livre de discriminação, individualizada, integral e humanizada a toda população, incluindo a LGBT, contribuindo para um melhor desenvolvimento de suas próprias habilidades, sendo necessária a inclusão da temática na discussão dos cursos de graduação.


Referências:
1- Albuquerque Grayce Alencar, Garcia Cíntia de Lima, Alves Maria Juscinaide Henrique, Queiroz Cicera Monalisa Holanda Teles de, Adami Fernando. Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil. Saúde debate [Internet]. 2013 Setembro [citado 2018 Mai 07]; 37(98): 516-524. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042013000300015&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-11042013000300015. 2-PopadiukGiannaSchreiber, Oliveira Daniel Canavese, Signorelli Marcos Claudio. A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2017 Mai [cited 2018 Mai 19]; 22(5): 1509-1520. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002501509&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016. 3- Silva G, Sena R, Cassiano A, Sobreira M, Miranda F. Sexual diversity and homophobia: knowledge of nurses from the family health strategy. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online [Internet]. 2016 Jan 6; [Citado em 2018 Mai 17]; 8(1): 3725-3739. Disponível em: http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3942