1462047 | Prevalência das doenças respiratórias e alérgicas em pacientes do Vale do Taquari e sua associação a ácaros de ambiente domiciliar | Autores: Paula Michele Lohmann|paulalohmann@univates.br|enfermeira|mestre|professora|univates ; Alana Betina Dick|alanabetinadick@gmail.com|enfermeira|graduação|estudante|univates ; Laura Roos|laura.roos@universo.univates.br|estudante|estudante|estudante|univates ; Guilherme Liberato da Silva|gibaliberato@univates.br|biólogo|doutor|professor|univates |
Resumo: O teste de provocação oral (TPO) é método utilizado para estabelecer
diagnóstico de alergia alimentar. O exame consiste na oferta em doses
progressivas do alimento. Se positivo surgirão reações como, urticária,
eritema, palidez, vômitos, diarreia e até anafilaxia. O objetivo é descrever a
importância da atuação da enfermagem da realização do TPO. O TPO é feito no
ambulatório de Pediatria do Hospital Onofre Lopes em Natal/RN, pela equipe de
enfermagem, para diagnosticar alergia à proteína do leite de vaca (APLV). A
equipe de enfermagem é responsável pela realização do teste e as orientações à
família. Inicialmente o teste é dividido em intervalos de 15 minutos, o leite
é colocado em contato na região perioral da criança, depois no antebraço, e
após isso inicia-se a ingestão de leite com 5, 10 e 30 ml. Todo esse tempo à
equipe de enfermagem observa atenta se há reações, principalmente por se
tratarem de crianças e muitas vezes ainda não poderem verbalizar o que sentem
e sendo as reações sutis. Caso ocorram, comunica-se ao médico e o teste é
suspenso. É de fundamental importância a atuação da enfermagem no diagnóstico
da APLV, uma vez que ela é responsável pela realização do exame, acolhimento,
assistência e orientações. O teste quando positivo, traz benefícios
relacionados à confirmação do diagnóstico e assim reduz o risco de exposição
ao alimento e evita complicações, ao excluí-lo, permite a ingesta do alimento
suspeito, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Referências: Mendonça RB, Cocco RR, Sarni ROS, Solé D. Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica? Rev Paul Pediatr 2011;29(3):415-22. |