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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1431241


1431241

Perfil de crianças atendidas em puericultura no ensino de graduação em Enfermagem

Autores:
Júlia Reis Conterno|ju.conterno.reis@gmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Estadual do Oeste do Paraná- Unioeste ; Carla Regina Marques Lounay|carlalounay@gmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Estadual do Oeste do Paraná- Unioeste

Resumo:
A Sífilis Congênita ocorre pela disseminação hematogênica do Treponema Pallidum das gestantes não tratadas ou inadequadamente tratadas, por via transplacentária em qualquer momento da gestação para o feto. É um evento de alta magnitude, gerando uma necessidade de priorização política para a sua abordagem. A sífilis durante a gestação tem sérias implicações para a mulher e seu bebê, causando o abortamento, a morte intrauterina, o óbito neonatal, ou deixando várias sequelas graves nos recém-nascidos. O objetivo desta pesquisa é caracterizar os casos de sífilis congênita na Região de Saúde da Foz do Rio Itajaí nos anos de 2007 a 2016. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com a abordagem quantitativa no SINAN da Gerência de Saúde de Itajaí da Região de Saúde da Foz do Rio Itajaí. A Incidência de sífilis congênita na Região foi de 3,62/1000 nascidos vivos no período estudado variando de 2,17 no ano de 2008 e 2012 e 5,05 no ano de 2013. A partir dos dados estudados a sífilis congênita teve predominância em RN de gestantes/puérperas jovens, raça branca, com baixa escolaridade e donas de casas. A maioria compareceu as consultas pré-natal e diagnosticou a sífilis neste momento. O esquema de tratamento não foi realizado de maneira adequada tanto pelas gestantes/puérperas, como pelos parceiros sexuais. O tratamento do RN com sífilis congênita neste estudo prevaleceu o esquema com penicilina G cristalina 100.000 a 150.000 UI/Kg/dia/10dd, o desfecho final da evolução foi de RN com sífilis congênita vivos. A elevada incidência de sífilis congênita na Região apesar de suas mães terem relatado acompanhamento pré-natal, reflete a necessidade de se rever qualidade da assistência pré-natal ofertada às mulheres, a fim de se reduzir a transmissão vertical da doença.


Referências:
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde; 2015a. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Caderno de boas práticas. O uso da penicilina na Atenção Básica para a prevenção da sífilis congênita no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2015b. Domingues, RMSM; Leal, MC. Incidência de sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo Nascer no Brasil. Cad. Saúde Pública 2016; 32 (6):e0082415. Nonato, SM; Melo, APS; Guimarães, MDC. Sífilis na gestação e fatores associados à sífilis congênita em Belo Horizonte-MG, 2010-2013. Epidemiol Serv Saúde 2015; 24 (4): 681-94. Teixeira, SRS; Queiroz, AP. Prevalência de sífilis em gestantes no município de Chapadão do Sul-MS. Visão Universitária 2015; 2: 13-2.