1411188 | Vivendo com câncer de mama em situação de metástase óssea | Autores: Zélia de Oliveira Saldanha|enfzeliasaldanha@yahoo.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira Docente|universidade do Estado do Pará ; Mary Elizabeth de Santana|betemary@terra.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira Docente|un ; Marcandra Nogueira de Almeida Santos|marcandraa@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|enfermeira Coren/pa|universidade do Estado do Pará |
Resumo: **Introdução:** Ao longo de mais de 30 anos a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) deixou-se de ser uma condição de alta morbimortalidade para adquirir características de uma condição crônica de saúde(1). Portanto, é necessário buscar tecnologias de saúde que respondam às novas características da doença(2). Destaca-se a oportunidade de refletir e discutir o conceito de integralidade na atenção à Pessoa que Vive com HIV/aids. **Objetivo:** compreender a percepção dos enfermeiros acerca da integralidade no cuidado à pessoa com HIV/aids na Atenção Primária à Saúde (APS) de uma capital do sul do país. **Método:** Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva realizada em cinco Centros de Saúde. Foram realizadas 16 entrevistas com enfermeiros, de março a agosto de 2015, submetidas à análise comparativa. **Resultados:** foram descritas três categorias que evidenciaram que a integralidade se subdivide na concepção ampliada do ser humano e suas necessidades de saúde, as práticas profissionais para responder a essas demandas e questões inerentes ao processo de trabalho na Atenção Primária. A Atenção Primária à Saúde agrupa ferramentas de trabalho consonantes com a perspectiva da integralidade e tem potencial para qualificar a atenção em HIV/aids. Amplia também as ações de prevenção e assistência, a despeito das dificuldades no processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde.**Conclusões**: Entende-se que a descentralização do manejo terapêutico da aids para a Atenção Primária à Saúde é um tema extremamente pertinente uma vez que esta se solidifica cada vez mais como porta de entrada preferencial do sistema de saúde, como também é o serviço que esta mais próximo dos usuários. **Contribuições para a Enfermagem:** Espera-se que o enfermeiro, como agente catalisador da equipe multiprofissional, esteja envolvido neste processo, no qual o cuidado integral e humanizado ganha protagonismo frente a longitudinalidade da atenção que se desenvolve na Atenção Primária à Saúde .
Referências: 1. Teodorescu LL; Teixeira PR. A história da aids no Brasil: 1983-2003. Brasília (DF): Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2015.
2. World Health Organization. HIV Programme: Achieving our goals. Operational plan 2014-2015. França; 2014. |