1410400 | SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM (SAE) A UM PACIENTE COM COMINUCAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV) | Autores: Wellen Simone de Barros Araujo|wellenaraujo13@gmail.com|enfermagem|ensino Superior Imcompleto|acadêmico|centro Universitário do Pará ; Carlene Leandro Tavares|carleneleandrot@hotmail.com|enfermagem|ensino Superior Imcompleto|acadêmico|centro Universitário do Pará ; Maise Bessa Santos|maisesantos.ms@icloud.com|enfermagem|ensino Superior Imcompleto|acadêmico|centro Universitário do Pará ; Jaqueline Téles de Sousa|jaquelinesousa.jts@gmail.com|enfermagem|ensino Superior Imcompleto|acadêmico|centro Universitário do Pará |
Resumo: No mundo erros de medicação são frequentes, tornando-se relevante identificar
seus determinantes e dirigir ações de prevenção (1). A prescrição é um
documento legal, instrumento de comunicação entre os profissionais de saúde,
norteia e influencia as etapas do sistema de medicação que é composto por
quatro etapas: prescrição, dispensação, preparo e administração. Sendo o
preparo e administração competência da Enfermagem (1,2). Com a correta
execução da prescrição e boa legibilidade é possível barrar danos ao paciente.
O objetivo do estudo é analisar as características das prescrições de
medicamentos endovenosos em um hospital pediátrico. O estudo é do tipo
descritivo, documental, quantitativo, realizado em um hospital pediátrico em
Fortaleza-Ceará. Obteve-se como amostra 352 prescrições de medicamentos por
via endovenosa. Desenvolvido entre agosto a novembro de 2017. Os dados foram
tabulados e analisados em uma planilha no_ Excel_ 2010. Aprovado por comitê
de ética. Quanto ao tipo de prescrição, identificou-se que 271 (77%) foram
eletrônicas, 19 (5,4%) manuscritas e 62 (17,2%) eletrônica e manuscrita. Como
qualidades das prescrições predominaram: 349 (99,1%) são legíveis, em 299
(84,9%) há ausência de rasuras, 14 (4%) ausência de abreviaturas e em 294
(83,5%) ausência de termos vagos. Quanto ao uso de abreviaturas em 338 (96,0%)
prescrições foi identificado algum tipo de abreviatura, sendo as mais
utilizadas: 96,4% EV (endovenosa), 284 (84,0%) abreviaturas de água destilada
(AD), 219 (64,8%) de soro fisiológico (SF) e 32 (9,5%) de soro glicosado (SG)
e 3,6% a abreviatura IV (intravenosa). Destaca-se que o uso de prescrições
eletrônicas, diminuem as possibilidades de ocorrer eventos adversos
relacionados à medicação endovenosa, pois são mais bem compreendidas pelos
profissionais de Enfermagem que a executarão. Em contrapartida a utilização de
abreviaturas e termos vagos aumentam as chances de ocorrer erros no desempenho
seguro da administração de medicamentos pela via endovenosa, sendo não
recomendado seu uso.
Referências: 1. Brasil. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. [texto da internet]. Brasília (DF), 2013. Disponível em: . Acesso em: 06 de julho de 2018.
2. DAMMENHAIN RA. Manual Prático para Prescrição de Medicamentos de acordo com a legislação sanitária brasileira. Inst Bras de Audit em Vig Sanit. 2010; 6.
3. MATIAS, EO. Avaliação da prática de Enfermagem no processo de administração de medicamento intravenoso na pediatria. TESE [Universidade Federal do Ceará]; 2015. |