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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1403151


1403151

Tempo de lazer: o que as enfermeiras fazem nas horas de folga?

Autores:
Maria Auxiliadora Santos Soares|soaresmariaauxiliadora@gmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Pública E Mestranda Em Saúde Coletiva Pelo Isc/ufba|enfermeira|diretora de Pesquisa E Tecnologia do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia. ; Lúcia Esther Duque Moliterno|luciadm@terra.com.br|enfermeira|especialista Em Cardiologia Pelo Incor, Especialista Em Metodologia da Assistência Pela Uneb E Mestre Em Médico Cirúrgica Pela Ufba|enfermeira|presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado D ; Tatiane Araújo dos Santos|tatianearaujosantos@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente da Escola de Enfermagem da Ufba|diretora de Comunicação do Sindicado dos Enfermeiros do Estado da Bahia ; Ithana Queila Borges Pizzani Ferreira|ithanapizzani@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Centro Cirúrgico E Centro de Material de Esterilização|enfermeira|hospital Santa Izabel ; Maria Navegantes da Silva|marianavegantes@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Auditoria E Mestranda No Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufba|enfermeira|hospital São Rafael

Resumo:
Introdução: As ações de RP, presente por meio da portaria 3.088/2011(1), visa o resgate da singularidade e subjetividade do indivíduo construído a partir dos eixos: Morar, Rede Social e Trabalho com Valor Social proposto por Saraceno(2) . Objetivo: descrever as estratégias de RP na RAPS Oeste de São Paulo sob a ótica de Saraceno. Metodologia: pesquisa qualitativa descritiva, com 123 profissionais, de 23 pontos da rede, dados analisados pelo software Alceste. Resultados: emergiram três classes que tratam do potencial dos SRT’s enquanto espaço de retomada da vida cotidiana e a escassez em termos quantitativos; a importância das atividades culturais para troca de identidades e meio de cuidado para além do âmbito da saúde e a potencialidade dos projetos de geração de trabalho e renda para a retomada do poder contratual. Conclusão: as ações de RP contribuem para a construção da subjetividade e retomada da cidadania dos usuários e se ancora nos três eixos proposto por Benedetto Saraceno. Para sustentar o trabalho de RP na rede é necessário superar as fragilidades de recursos humanos, físicos e estruturais existentes. Apesar das dificuldades, há potencialidade no trabalho e responsabilização por parte dos profissionais da rede. Contribuições para Enfermagem: compreende-se que o estudo traz pontos que podem auxiliar na atuação dos enfermeiros frente à condução das ações de RP.


Referências:
1. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº. 3088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília; 2011 [citado 2017 nov 07]. 2. Pinto ATM, Ferreira, AAL. Problematizando a reforma psiquiátrica brasileira: a genealogia da reabilitação psicossocial. Psicologia em Estudo. 2010; 15(1): 27-34. 3. Saraceno B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Te Corá/Instituto Franco Basaglia; 2001.