1381024 | Fatores de risco para nefropatia induzida por contraste: modelos pré-clínicos. | Autores: Cassiane Dezoti da Fonseca|cassidezoti@gmail.com|enfermeira|doutorado|docente|escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo-epe/unifesp ; Sheila Marques Fernandes|sheilamfernandes@usp.br|farmacêutica|mestrado|pós-graduanda|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-eeusp ; Mirian Watanabe|mirianwat@uol.com.br|enfermeira|doutorado|docente|universidade das Faculdade Metropolitanas Unidas-ufmu ; Daniel Malisani Martins|enfermeirodanielmm@yahoo.com.br|enfermeiro|mestrado|enfermeiro Uti|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-eeusp ; Maria de Fatima Fernandes Vattimo|nephron@usp.br|enfermeira|doutorado|docente|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-eeusp |
Resumo: Introdução: Sabe-se que as consultas do pré-natal são bem sucintas, de forma
mecânica e sem muito diálogo entre profissional e paciente. Por isso a
importância de se trabalhar em grupo, criando redes de apoio entre eles
(GENIAKE et al., 2015). Objetivo: Analisar a percepção das gestantes atendidas
sobre a sexualidade na gestação. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa
descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa, em que os sujeitos foram
7 mulheres grávidas que faziam parte do grupo de gestantes atendidas na
Unidade Básica de Saúde Jardim Botânico na cidade de Sinop-MT. A coleta de
dados foi dividida em duas etapas, a primeira etapa foi realizada uma palestra
sobre sexualidade na gestação e a segunda foi a entrevista gravada em áudio.
Resultados: Cinco categorias de análise: Desconfortos físicos ocasionaram
mudanças negativas nas relações sexuais; convivendo de forma positiva com as
mudanças físicas da gestação; adequações sexuais durante a gestação;
sentimentos de medo e culpa em relação ao bebê e dispaurenia. O estudo mostrou
que as gestantes associam as mudanças no comportamento sexual. Evidenciou-se
ainda, que alguns casais adaptaram suas práticas sexuais conforme a
necessidade por parte da gestante. Através das falas, pode-se reafirmar a
submissão feminina ao ato sexual, por demonstrar que muitas vezes para a
gestante este é um momento doloroso e sem prazer. Conclusão: A sexualidade,
especialmente na gestação, ainda é um assunto tratado de maneira superficial,
rodeado por mitos e tabus. Contribuições para enfermagem: Mostra-se a
importância da formação dos grupos de gestante pelo enfermeiro, com o intuito
de quebrar esses mitos e tabus.
Referências: GENIAKE LMV. Oficinas educativas com gestantes: uma intervenção na unidade de saúde da família. Rev Ed. Popular, Uberlândia, v.14, n.1, p.136-144, jan/jun; 2015. |