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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1272475


1272475

SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA NO COTIDIANO DE VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA RESIDENTES EM ÁREA RURAL: MINUTA DE PROJETO

Autores:
Carmem Layana Jadischke Bandeira|carminhab.2010@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm ; Maira Missio|mairamissio97@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm ; Ethel Bastos da Silva|ethelbastos@hotmail.com|docente|doutorado|docente de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm

Resumo:
**Sífilis em gestante: infecção antiga, problema atual** **Introdução: **A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pelo _Treponema pallidum, _transmitida pelo homem por via sexual, vertical e sanguínea**1**. Estima-se que 30% das gestantes infectadas, não tratadas adequadamente, transmitirão a Sífilis Congênita**2**.**Objetivo:**Caracterizar os casos de sífilis em gestantes, no Paraná. **Método:** Pesquisa descritiva, quantitativa, no Paraná, de 2007 a 2016. Dados coletados no banco de domínio público Indicadores e Dados Básicos da Sífilis nos Estados Brasileiros/MS, em agosto de 2018. Incluídos casos confirmados de sífilis em gestantes, no Paraná, e excluídos casos sem variável do estudo. Utilizado epidemiologia descritiva, dados organizados em tabelas e gráficos, analisados à luz da literatura disponível. **Resultados e Discussão:**  o número de casos de sífilis em gestante, no Paraná, de 2007 a 2016, variou de 234 a 2.242, mediana de 619. Prevaleceram: idade na faixa etária de 20 a 29 anos; escolaridade até ensino fundamental incompleto; diagnóstico no primeiro trimestre e sífilis primária, corroborando dados do Brasil3. Ampliado diagnóstico precoce no pré-natal, mas a transmissão vertical da sífilis declinou pouco, evidenciando a necessidade de melhorar a qualidade do pré-natal. **Considerações finais e contribuições à Enfermagem:** Sífilis é curável, o tratamento da gestante e parceiro reduzirá o risco da infecção congênita e a consulta de enfermagem no pré-natal, com qualidade, contribuirá à mudança do cenário atual. Descritores: Sífilis. Gestante. Enfermagem.


Referências:
1. Magalhães DMS, Kawaguchi IAL, Dias A, Calderon IMP. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cad. Saúde Pública  [Internet]. 2013  June [cited  2018  Sep  20] ;  29( 6 ): 1109-1120. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600008&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000600008. 2. Feliz, MC et al. Aderência ao seguimento no cuidado ao recém-nascido exposto à sífilis e características associadas à interrupção do acompanhamento. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2016, vol.19, n.4 [cited  2018 Sep 20], pp.727-739. Available from: . http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201600040004. 3. Araújo CL, Shimizu HE, Sousa AIA, Hamann EM. Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Rev. Saúde Pública  [Internet]. 2012  June [cited  2018  Sep  21] ;  46( 3 ): 479-486. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102012000300010&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102012000300010. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de vigilância em saúde: volume único. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Acesso em 19 set 2018. Disponível em: < http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf>. 5