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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1250892


1250892

Aspectos psicossociais e distúrbios psíquicos menores em trabalhadores de enfermagem de um bloco cirúrgico

Autores:
Lauren Leal Ferreira|lauren.leal96@gmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem|residente Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Evelin Daiane Gabriel Pinhatti|evelin.gabriel@sercomtel.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
A família organismo vinculado ao cuidado da criança/adolescente, portanto, sofre modificações e impactos que necessitam de visibilidade para direcionar ações de cuidado integral1. A avaliação da funcionalidade familiar permite ampliar o olhar dos profissionais e identificar além de agravos à saúde, vulnerabilidades nesse núcleo familiar, direcionando-o para a interação entre os seus membros, e não apenas na criança/adolescente com doença crônica2. Objetivou-se: Identificar a relação entre o grau de funcionalidade familiar em crianças e adolescentes com doença crônica e variáveis socioeconômicas relacionadas à doença e a família. Trata-se de um estudo transversal e analítico. Participaram pais de crianças e adolescentes com doença crônica atendidos nos serviços ambulatorial e de internação de dois Hospitais Públicos, João Pessoa-PB, entre abril e dezembro de 2017, com instrumento para dados sociodemográficos e o questionário APGAR familiar3. Os dados foram inseridos em dois programas estatísticos e realizada análise de correspondência. Foram analisadas 79 crianças/adolescentes, em sua maioria são pardas (59,5%), encontravam-se com idade entre 0 e 5 anos (43%), 69,6% frequentavam a escola  e estavam na fase crônica da doença (73,4%). O cuidador principal é a figura materna (93,7%), a maioria parda (66,1%) e casada (45,6%). Em relação à situação econômica, a maioria são desempregados (68,4%). As variáveis: separação dos familiares após a descoberta do diagnóstico e renda de até um salário mínimo foram decisivas na correlação da disfunção familiar captada pelo APGAR. Fatores de correlação com a boa funcionalidade foram renda familiar média maior que um salário e faixa etária entre 7-12 anos. O estudo trouxe resultados relevantes quanto a fatores que influenciam diretamente a dinâmica familiar. Assim, traz implicações para Enfermagem dando visibilidade as condições em que as famílias de crianças/adolescentes com doença crônica podem se encontrar e assim direcionar ações de cuidado que contribuam para o equilíbrio da funcionalidade dessas famílias, colaborando com a qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores.


Referências:
1. GESTEIRA, E. C. R., et al. Families of children with sickle cell disease: an integrative review. Online Braz J Nurs, v.15, n. 2, p.276-90, 2016. 2. BARBOSA, D. C. et al. Funcionalidade de famílias de mães cuidadoras de filhos com condição crônica. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 10, n. 4, p. 731-738, 2012. 3. SOUSA, F. G. M.; FIGUEIREDO, M. C. A. B.; ERDMANN, A. L. Instrumentos para avaliação e intervenção na família: um estudo descritivo. Rev Pesq. Saúde. São Luís, v. 11, n. 1, p. 60-63, jan./abr., 2010.