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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1201495


1201495

A TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS EM PESQUISAS DA ENFERMAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO DE CUIDAR

Autores:
Nara Marilene Oliveira Girardon-perlini|nara.girardon@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal de Santa Maria ; Maria Ribeiro Lacerda|mrlacerda55@gmail.com|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Paraná ; Angélica Dalmolin|angelica_dalmolin@hotmail.com|enfermeira|graduada|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Cínthia Cristina Oliveski|cinthia.oliveski@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Fernanda Duarte Siqueira|nandadu29@hotmail.com|enfermeira|graduada|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Larissa de Carli Coppetti|lari_decarli@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria

Resumo:
Captar doadores no ambiente hospitalar é transformar conceitos sobre a doação, visando assegurar reposição sanguínea aos pacientes hospitalizados.¹ Objetivou-se implementar projeto piloto para captação de doadores entre acompanhantes de pacientes cirúrgicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa descritiva. A primeira fase da coleta de dados foi desenvolvida no período de abril/junho de 2018, em três enfermarias cirúrgicas do HUPE: Geral, Torácica e Vascular, durante o horário da visita hospitalar. Foram utilizados um roteiro para captação de doadores, folders explicativos e cartões de identificação distribuídos aos potenciais doadores, para posterior entrega no Serviço de Hemoterapia, visando a verificação da efetividade da captação. A amostra foi composta pelos acompanhantes presentes durante o horário da visita, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram recrutados 44 acompanhantes para realização da doação de sangue, sendo 61,4% do sexo feminino e 38,6% do masculino. Observou-se maior captação na Cirurgia Geral (47,8%), seguida pela Torácica (34,8%) e Vascular (17,4%). Algumas situações limitaram a implementação do projeto: ausência de acompanhantes; pouca rotatividade de leitos dos pacientes e seus acompanhantes; e não adesão de alguns acompanhantes à captação. Nesse contexto, o enfermeiro tem um papel educador fundamental, promovendo ações que desmistifiquem e ressaltem a importância do ato, buscando adesão dos acompanhantes e tornando-os multiplicadores da cultura de doação voluntária. Essa prática deve ser estimulada pelo enfermeiro, por meio de estratégias que viabilizem a captação contínua de doadores no ambiente hospitalar.


Referências:
1- Brasil. Manual de orientações para promoção da doação voluntária de sangue. Brasília: Ministério da Saúde, 1 ed. p.14, 2015.