Imprimir Resumo


14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 348-2

Poster (Painel)


348-2

Plano de contingência e a central de materiais esterilizados: relato de experiência

Autores:
Erian da Costa Ramos1, Renata Pereira Silva Artioli1, Maricel Correa Silveira1, Anderson Costa Richa1, Maria do Carmo Linn Cardoso1, Aline Dalpiaz1
1 HMV - Hospital Moinhos de Vento

Resumo:
INTRODUÇÃO

Os equipamentos, por mais que passem por avaliações preventivas de funcionamento os imprevistos podem ocorrer, e neste momento se dá o ínicio de ações previamente organizadas e planejadas para o plano de contingência dos equipamentos1, a fim de manter os processos ativos e minimizar o impacto dessa situação indesejada. O plano de contingência consiste em planejar alternativas para contornar de forma rápida os possíveis danos inesperados dos equipamentos2. Os equipamentos médicos são indispensáveis no dia a dia do processo da Central de Materiais Esterilizados (CME), dependendo da tecnologia destes para garantir a adequada limpeza e esterilização dos materiais dispensados para todo o hospital.



OBJETIVOS

Relatar a metodologia adotada para planejamento do plano de contingência dos equipamentos da CME.



MÉTODO

O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo de relato de experiência realizado na CME de um Hospital privado de Porto Alegre/RS. Toda unidade processadora deve ter planejado o fluxo para uma situação de impossibilidade de processamento dos materiais para dispensação deve ter um plano B, denominado como plano de contigência. Na instituição citada inicialmente foi avaliado empresas de esterilização na região próxima ao Hospital que possuísse capacidade e qualidade técnica para assumir nossa demanda em uma eventual parada ou falha dos equipamentos da CME que impactasse a produção diária. Após a escolha foi realizada uma visita técnica com a participação da liderança da CME e enfermeira responsável pela área do Serviço de Controle de Infecção (SCI) tendo como base uma planilha de gerenciamento de risco com os mesmos parâmetros avaliados durante as auditorias internas, a fim de garantir a mesma qualidade e rígor no cumprimentos dos processos de esterilização. Avaliado capacidade de absorção de demanda, tecnologias compatíveis com materiais existentes no arsenal e logística de recebimento e entrega de materiais. Os pontos sinalizados como não conformes são encaminhados a unidade processadora auditada para ajuste e retorno com as ações corretivas.



RESULTADOS

A avaliação rigorosa da empresa escolhida para assumir o fluxo de processamento de materiais em situações de contingência proporcionam segurança ao dar início ao plano de contingência garantindo a continuidade do processamento dos materiais de forma segura para o paciente.



CONCLUSÃO

Com a definição do plano de contingência é possível assegurar nas intercorrências que os processos e as entregas da CME se mantenham,  garantindo com isso o planejamento original da instituição.



Palavras-chave:
 esterilização, enfermagem, materiais