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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 343-1

Poster (Painel)


343-1

ADESÃO AO CHECKLIST CIRÚRGICO SEGURO EM UM HOSPITAL PRIVADO DE REFERÊNCIA

Autores:
Maria Zélia de Araujo Madeira1,2, Ana Maria Ribeiro dos Santos1, CLARA FERNANDA BESERRA SANTOS 1, Jessica Pereira Costa1,2, Andrea Maria de Sousa Lopes2, Késsia Vitória de Moura Rego2
1 UFPI - Universidade Federal do Piaui, 2 HU UFPI - Hospital Universitario da Universidade Federal do Piaui

Resumo:
INTRODUÇÃO

Uma das estratégias para implementação da sistemática foi à criação dos Desafios Globais para a Segurança do Paciente, método utilizado para auxiliar no reconhecimento de práticas que minimizassem os riscos aos pacientes. O Manual “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” identifica os pontos mais relevantes dos riscos aos pacientes, implantado em 2007 e 2008 no Brasil e tem por objetivo reduzir a morbimortalidade ocasionada pelas intervenções cirúrgicas. Ademais, expôs questões relevantes acerca de segurança, como: infecções cirúrgicas evitáveis, errôneas práticas de procedimentos anestésicos, além de limitada comunicação entre a equipe cirúrgica.



OBJETIVOS

Analisar a adesão à realização do checklist de cirurgia segura.



MÉTODO

Estudo descritivo de corte transversal. Realizado no centro cirúrgico de um hospital filantrópico da rede privada, situado em Teresina, estado Piauí. A população foi composta por procedimentos cirúrgicos das especialidades neurológicas e ortopédicas. A amostra foi não probabilística, por conveniência, representada por cirurgias realizadas durante os meses de setembro e outubro de 2018, o que totalizou 50 procedimentos cirúrgicos. A escolha por essas especialidades deve-se ao fato de serem de grande porte, pelo nível de complexidade e duração. Adotou-se como critério de inclusão no estudo: cirurgias neurológicas e ortopédicas, realizadas em pacientes de ambos os sexos, no turno da tarde. Excluíram-se cirurgias de urgência e/ou emergência, procedimentos cirúrgicos em andamento, e aqueles nos quais o paciente foi a óbito. A coleta de dados se deu por observação direta do procedimento realizado pela equipe multiprofissional no bloco cirúrgico e preenchimento de formulário. Utilizou-se o “Modelo Padrão para Verificação da Segurança do Paciente Cirúrgico”, que é composto por três partes: A primeira refere-se à identificação dos procedimentos no pré-operatório e observação antes da indução anestésica. A segunda etapa relaciona-se com os procedimentos no transoperatório com observação antes da indução anestésica e por fim a terceira diz respeito aos procedimentos que foram observados no transoperatório e antes da saída do paciente da sala de cirurgia.

Observou-se a realização de cada item e anotou-se se o procedimento era ou não realizado. O instrumento utilizado faz parte da dissertação de mestrado intitulada “Adaptação e validação de um instrumento para verificação de segurança do paciente cirúrgico”, devidamente autorizada pelo autor. A composição do instrumento possui itens recomendados pela OMS e pela ANVISA.O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética, sob o n.º 2.817.547.



RESULTADOS

Dos 50 (100%) participantes, 32 (64%) eram do sexo feminino, 26 (52%) com idade entre 20 e 59 anos, 48 (96%) foram questionados quanto à hipersensibilidade, entretanto o antibiótico profilático foi realizado em 29 (58%) das cirurgias. No sign out 2 (4%) das checagens dos instrumentais não foram realizadas individualmente e 100% da checagem dos pérfuros foi feita segundo com o número de agulhas e não pelo número de embalagens conforme o recomendado.



CONCLUSÃO

É necessário incentivar o uso do checklist de cirurgias seguras, a fim de melhorar a assistência e segurança do paciente no centro cirúrgico.



Palavras-chave:
 Segurança do Paciente, Centro Cirúrgico, Lista de Checagem, Enfermagem perioperatória