Imprimir Resumo


14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 338-1

Poster (Painel)


338-1

Interface da Assistência de Enfermagem e as Complicações Anestésicas: Relato de Experiência

Autores:
Luciene Apolinário Araújo2,2, Cíntia Reis Pereira Rodriguês2,2, Gabriela Munilla Patriarca2,2, Wanessa Silveira Barcelos 2,2, Juliana Alves Moraes Almeida1,1, Cristiana Costa Luciano1,1
1 UFG - FACULDADE FEDERAL DE GOIAS , 2 CRER - CENTRO ESTADUAL DE REABILITAÇÃO E READAPTAÇÃO DR HENRIQUE SANTILHO

Resumo:
INTRODUÇÃO

O paciente que é submetido ao procedimento anestésico cirúrgico tem a diminuição de estímulos dolorosos, função de autoproteção, reflexos, consciência e comunicação. Neste momento o paciente cirúrgico fica vulnerável às complicações resultantes das cirurgias e anestesias. Diante deste contexto, é necessário que o paciente ao término da cirurgia seja encaminhado para sala de recuperação pós-anestésica para o pós-operatório imediato, a fim de restabelecer suas condições basais e cognitivas. Neste ambiente, o paciente receberá os primeiros cuidados do pós-operatório imediato pela equipe de enfermagem e anestesiologia. O enfermeiro tem o papel importante frente ao controle e prevenção de complicações pós-anestésicas e a promoção da assistência ao paciente cirúrgico.



OBJETIVOS

Relatar a experiência da assistência de enfermagem frente as principais complicações anestésicas no pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica.



MÉTODO

Trata-se de um relato de experiência descrito por enfermeiros assistenciais do centro cirúrgico, escalados durante seis meses na sala de recuperação pós-anestésica de um Hospital de grande porte de Reabilitação e Readaptação na região Centro-Oeste. A assistência de enfermagem na sala de recuperação pós-anestésica é prestada aos pacientes cirúrgicos submetidos a todos os tipos de anestesia. A assistência do enfermeiro é muito importante, pois este profissional é capacitado para reconhecer, avaliar, diagnosticar complicações anestésica e implementar o plano de cuidados específico e individualizado.



RESULTADOS

As complicações que mais foram evidenciadas pelos profissionais foram: 1) Náuseas e vômitos, 2) Dor aguda, 3) Hipoglicemia, 4) Hipotermia, 5) Hipertensão, 6) Reação alérgica, 7) Hipoxemia, 8) Bronco aspiração, 9) Broncoespasmos, 10) Hipotensão, 11) retenção urinária, 12) Bradicardia, 13) sangramento e 14) Dispneia. Diante disto, identificamos que as complicações que ocorriam na sala de recuperação pós-anestésica foram resultantes de sinais e sintomas advindos das salas operatórias. Identificamos que o planejamento do plano de cuidados pelo enfermeiro para assistência ao paciente cirúrgico deve iniciar nas salas operatórias e dar continuidade na sala de recuperação pós-anestésica. A assistência de enfermagem mediante as complicações apresentadas ocorreu de forma integral quando a sistematização da assistência perioperatória foi realizada na admissão do paciente na sala operatória, desta forma foi garantindo a segurança integral do paciente e a minimização dos eventos adversos.



CONCLUSÃO

Concluímos que, os profissionais da área da enfermagem, que atuavam no centro cirúrgico estavam habilitados a atuar frente as complicações no pós-operatório imediato, porque implementavam a sistematização da assistência de enfermagem perioperatória e construíam um plano de cuidados individualizado para o paciente cirúrgico.



Palavras-chave:
 Complicações Pós-Operatórias., Enfermagem Perioperatória, Sala de Recuperação