INTRODUÇÃO
A International Association for the Study of Pain define “dor aguda” como a experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos. Trata-se de uma experiência subjetiva e de interpretação multidimensional, que se modifica de pessoa para pessoa, e que sofre interferências quanto à qualidade e intensidade. A dor é um diagnóstico de enfermagem da taxonomia da NANDA (North american nursing diagnosis association), que se baseia, entre outros sinais visíveis, em alterações cardiovasculares, ocorrência de palidez, taquipneia, retenção hídrica e hiperglicemia. De fundamental importância para tal diagnóstico é também a verbalização do estado doloroso. A enfermagem de RPA é a que tem o primeiro contato com o paciente submetido à intervenção cirúrgica, e deve estar atenta aos sinais que identificam o estado de dor aguda. A eficiência no controle da dor aguda dos pacientes em RPA é aumentada a partir de prescrições protocolo de analgesia, disponíveis em sistema operacional eletrônico de prescrição e checagem na recuperação pós anestésica, administradas a partir da avaliação dos sintomas e do score de dor feitos pela enfermagem de recuperação pós anestésica. A eficácia da utilização de prescrição protocolo de analgesia já foi comprovada e vem sendo utilizada com bons resultados pelo SUS (Sistema único de saúde).
OBJETIVOS
Apresentar a prescrição protocolo de anestesia utilizada no controle da dor aguda em pacientes de RPA de hospital de grande porte em São Paulo.
MÉTODO
Descrever a experiência da equipe de enfermagem no controle de dor aguda na RPA com o uso de prescrição protocolo eletrônica.
RESULTADOS
Na instituição observada, as soluções de analgesia são prescritas através de sistema de prontuário eletrônico, sendo em formato de protocolos e administradas nos pacientes mediante avaliação de anestesiologistas e equipe de enfermagem de RPA. Observa-se ganho de eficiência no controle da dor aguda dos pacientes, bem como otimização da atividade-fim do cuidador, além da diminuição de erros na administração e dosagem da analgesia, bem como de identificação do paciente.
CONCLUSÃO
A prescrição protocolo se mostra eficiente no controle de erros de identificação de pacientes, medicações e dosagens. Mostra-se eficiente também no controle da dor aguda dos pacientes mediante avaliação e administração imediata de medicações que controlem a dor.