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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 325-1

Poster (Painel)


325-1

IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE CIRÚRGICO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores:
Juliana dos Reis Neponuceno de Oliveira1, Naiara Dantas Damasceno Najar1
1 HUPES - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EDGAR SANTOS

Resumo:
INTRODUÇÃO

O Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde. Para Graziano, o CME destaca-se no contexto da organização hospitalar de forma bastante singular, por ser uma unidade de apoio técnico a todos os serviços assistenciais e de diagnóstico que necessitam de materiais esterilizados para assistência aos clientes. As diretrizes para prática perioperatória da Association of periOperative Registered Nurses - AORN de 2015 estabelece o processo de contagem cirúrgica (contagem de instrumentos cirúrgicos, compressas e perfurocortantes) com objetivo de assegurar a prevenção de retenção de itens cirúrgicos no período intraoperatório.



OBJETIVOS

Descrever o processo de implantação de checklist e fluxo para contagem de instrumentais cirúrgicos, no Centro de Material de Esterilização e Centro Cirúrgico de um hospital de ensino em Salvador-Ba.



MÉTODO

Trata-se de um estudo descritivo de natura quantitativa, desenvolvido por meio da utilização de estatísticas do CME, entre o período de junho de 2017 a julho de 2018, em um hospital de ensino em Salvador-Ba.



RESULTADOS

Para o período de junho a dezembro de 2017 do total de 1769 cirurgias realizadas, o checklist foi aplicado em 1.595 procedimentos o que corresponde a 90,1%. O percentual de conformidades encontradas foi equivalente a 93,3% para os sete meses, a média mensal de inconformidades representou 14,28 inconformidades. Para o período de janeiro a junho de 2018 foi possível observar uma redução de 20,56% no número de inconformidades, quando comparado com o segundo semestre de 2017, para o total de 1720 cirurgias realizadas, houve realização do checklist em 1.541 procedimentos cirúrgicos. No que concerne aos motivos das inconformidades, para o período de junho a dezembro de 2017, “pinça danificada” correspondeu a 48,75%, “pinça não localizada” 25% e “não houve pré-conferência de pinça” e “pinça encontrada no hamper” foram respectivamente 18,75 %, pinça em material perfurocortante e outros foi 6,25% e 7,5%. Para os motivos de inconformidade entre o período de janeiro a julho de 2018 os principais foram “pinça não localizada” 40,9%, “pinça danificada” 20,45%, “não houve pré-conferência” 19,31% e “pinça encontrada no hamper/lixo” 10,22%.



CONCLUSÃO

Os resultados desse trabalho evidenciou a importância da implantação de rotina bem definida por fluxograma impresso que possa melhorar a segurança do paciente e ao mesmo tempo, fazer o controle do arsenal cirúrgico, evitando gastos e extravios. O estudo proposto conseguiu atingir seu objetivo, e apresentar resultados consistentes.



Palavras-chave:
 centro cirúrgico , esterilização , instrumental