INTRODUÇÃO
A cirurgia segura consiste em uma estratégia importante para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de saúde a reduzir a possibilidade de ocorrência de danos ao paciente, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente corretos. Mediante a esses fatores e seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), estará garantindo ao cliente sua segurança.1
OBJETIVOS
Descrever as contribuições da equipe multiprofissional para cirurgia segura do paciente no Centro Cirúrgico
MÉTODO
Trata-se de um estudo do tipo de pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. Para o levantamento dos artigos, realizou-se uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde BVS, a partir da base de dados: LILACS, COLECIONA SUS e BDENF. Foram adotados como critério de inclusão: artigos relacionados à temática de estudo, da área de enfermagem, do idioma português, com o texto na integra e com recorte temporal de dez anos. Como critérios de exclusão definiu-se o descarte dos artigos sem relação temática com o estudo ou duplicidade de artigos
RESULTADOS
A cirurgia Segura contempla medidas adotadas para redução do risco de eventos que podem acontecer antes, durante e após as cirurgias. O resultado esperado é mais segurança ao paciente com menos chance de erros assistenciais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Assim foi desenvolvido um check list que deve ser aplicado a todos os pacientes cirúrgicos (TIME OUT). O Time out é uma pausa antes da indução anestésica e incisão cirúrgica para verificação de todos os itens necessários para uma anestesia ou cirurgia segura estão disponíveis. O check list é conduzido pela equipe de enfermagem junto à equipe médica.2 Os itens da Cirurgia Segura que são contemplados pela OMS e que devem ser seguidos e para cada item deve ter protocolos assistenciais de segurança implementados:3 A equipe irá operar o paciente certo e no local certo; A equipe usará métodos embasados cientificamente para prevenir danos na administração de anestésicos; A equipe reconhecerá efetivamente e se preparará para o risco de perda de via aérea ou de função respiratória; A equipe reconhecerá efetivamente e se preparará para o risco de perda sanguínea elevada; A equipe evitará a indução de uma reação alérgica ou adversa de drogas (medicamentos) para os quais o risco ao paciente é conhecido; A equipe usará métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção de sítio cirúrgico; A equipe impedirá a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas em feridas cirúrgicas; A equipe garantirá e identificará com precisão todos os espécimes cirúrgicos; A equipe comunicará e trocará informações críticas para a condução segura da cirurgia; Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina da capacidade de cirúrgica, dos volumes e resultados.
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos através desse estudo fica evidenciado que o protocolo de cirurgia segura é uma importante fonte do cuidado imposto, para que através dele se possa garantir de uma assistência integral, mesmo que não ocorra de forma ideal, deverão suprir as necessidades básicas de segurança do procedimento cirúrgico e do paciente.