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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 270-2

Poster (Painel)


270-2

Implantação de protocolo institucional: código roxo

Autores:
Adriana Cristina Mota Furlan1, Swamy Marconi Jacobini1, Juliana Bueno Sabino1
1 HVC - Hospital Vera Cruz

Resumo:
INTRODUÇÃO

O código roxo é um protocolo para atendimento rápido às emergências cirúrgicas e obstétricas com risco de morte ou danos permanentes. O avanço tecnológico na área da saúde proporciona opções de diagnóstico e terapêutica, porém está variabilidade não necessariamente está relacionada às melhores práticas assistenciais e às melhores opções de tratamento. As aplicações dos protocolos institucionais permitem a implantação de recomendações válidas, preconizadas nas diretrizes clínicas, padronizando o fluxo e as principais condutas diagnósticas e terapêuticas para o agravo acometido em questão.



OBJETIVOS

Padronizar a comunicação para otimizar o atendimento das emergências cirúrgicas e obstétricas em um hospital privado de médio porte no interior do estado de São Paulo.



MÉTODO

O protocolo foi elaborado por setores do hospital, definindo condutas consideradas mais adequadas para diagnóstico e tratamento, através da integração de evidências com a experiência clínica para melhorar a qualidade dos cuidados à saúde de pacientes atendidos na instituição. Após ser validado e definido o fluxo, o protocolo foi implementado. As estratégias de disseminação, incluíram treinamento das equipes e sensibilização dos profissionais envolvidos na sua utilização.



RESULTADOS

Quando detectada a situação emergencial, o Código Roxo deve ser acionado via telefone pela equipe de enfermagem a pedido do cirurgião responsável pelo paciente. A enfermagem deve comunicar unidade cirúrgica relacionada, por exemplo centro obstétrico (CO), centro cirúrgico (CC) ou hemodinâmica (HD). O Médico que acionar o código roxo deverá acompanhar o transporte do paciente até o bloco cirúrgico. Os setores de origem como alas de internação, pronto socorro (PS) e unidades de terapia intensiva (UTIs), será responsável pela identificação, estabilização e transporte do paciente para a unidade cirúrgica. Cabe ao CC, CO e HD preparar a sala e a cirurgia de emergência, providenciar o material necessário e comunicar anestesista. O CO deve comunicar o neonatologista. A farmácia disponibilizar o kit de urgência e o OPME o material quando necessário. As especialidades com situações emergenciais indicativas do código roxo são neurologia, urologia, cirurgia geral, ortopedia, ginecologia, obstetrícia e cardiologia. As notificações dos casos de código roxo acionados passam por posterior avaliação. O acompanhamento visa a identificação, correção das inconformidades e uso consciente do protocolo.



CONCLUSÃO

A aplicação do código roxo aumentou a efetividade da assistência proporcionando atendimento rápido e maior segurança, traçando uma linha de atendimento nas quais médicos, enfermeiros e outros profissionais podem seguir com agilidade, padronizando o atendimento aos pacientes em situação de emergência.



Palavras-chave:
 Efetividade da assistência, Emergências cirúrgica e obstétrica, Protocolo institucional