INTRODUÇÃO
A Infecção hospitalar (IH) é definida pela Portaria n° 2.216 de maio de 1998 como “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. De acordo com estudos nacionais a ocorrência da Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) ocupa o 3º lugar entre as IH, com uma representação de 14% a 16% dos casos, e geralmente ocorre entre 5º e 14º dias de pós-operatório. Porém em muitos dos casos, o diagnóstico de infecção hospitalar não acontece no período de internação, o que leva ao questionamento sobre a efetividade da taxa de infecção de sítio cirúrgico. Estudos afirmam que o método mais utilizado para diagnóstico de IH pós-alta é a busca ativa, de acordo com dados internacionais a média de efetividade é de 74,8 e 78,4%.
OBJETIVOS
Demonstrar a efetividade da busca ativa pós-alta em território nacional.
MÉTODO
Pesquisa de campo exploratório com abordagem quantitativa e descritiva, em uma instituição hospitalar especializada em Otorrinolaringologia na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo.
RESULTADOS
No presente estudo foram analisados dados correspondentes á 12 (doze) meses, onde foram realizadas 5.050 (cinco mil e cinquenta) cirurgias, dentre estas se realizou 2.660 (dois mil seiscentos e sessenta) ligações efetivas para o paciente no pós-operatório, o que totaliza uma média percentual de ligações de 52,67%, durante este período foi observado uma constância na taxa de Infecção Hospitalar, que apresentou uma mediana de 1,87%.
CONCLUSÃO
É possível evidenciar a efetividade da busca ativa, devido à praticidade da realização das ligações, o percentual de ligações atendidas e a constância da Taxa de Infecção Hospitalar (TIH).