Imprimir Resumo


14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 226-2

Poster (Painel)


226-2

Qualificação do profissional de enfermagem em instrumentação cirúrgica: relato de experiência.

Autores:
SILVIA HELENA DA SILVA FIGUEIRA 1,2, EVANY PEREIRA MATIAS1,2, ETIELE RODRIGUES DO PRADO DE PAULO1,2
1 UNIRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2 HUGG - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLE

Resumo:
INTRODUÇÃO

Introdução: O centro cirúrgico é um setor hospitalar muito complexo e específico onde são realizados procedimentos cirúrgicos eletivos, urgentes e emergentes de suma importância para os clientes atendidos. O transoperatório é um momento que se deve ter muita atenção, destreza, dinamismo e conhecimento de todos da equipe cirúrgica que é composta por Cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e instrumentadores cirúrgicos. A instrumentação cirúrgica no Brasil ainda não está reconhecida como uma profissão e pode ser realizada de acordo com o artigo terceiro da Resolução 1940/98 do Conselho Federal de Medicina por acadêmicos de medicina e de profissionais de enfermagem regularmente inscritos no seu conselho de classe e o Conselho Federal de enfermagem em sua Resolução 214/98 resolveu que a instrumentação cirúrgica é uma atividade de enfermagem, porém não é privativa a mesma; a fim de atender as demandas oriundas da assistência de enfermagem em um centro cirúrgico de um hospital universitário, foi desenvolvido, pelas enfermeiras, um curso de especialização em instrumentação cirúrgica, para qualificar e capacitar os profissionais de enfermagem que atuavam no bloco cirúrgico deste hospital.



OBJETIVOS

Objetivo: Relatar as mudanças percebidas pelos enfermeiros do bloco cirúrgico após a realização do curso.



MÉTODO

Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência baseado na vivencia das enfermeiras na construção e aplicação de um curso de especialização em instrumentação cirúrgica para profissionais da enfermagem atuantes no bloco cirúrgico de um hospital universitário no Rio de Janeiro. Em um primeiro momento foi elaborado o plano de ação para a realização do projeto de extensão (curso), foi elaborado o conteúdo programático, calculado o tempo e o tipo de aulas que seriam ministradas, após foi solicitado permissão a direção do hospital e a chefia do bloco cirúrgico para a realização do curso e o uso dos auditórios do hospital e do Centro cirúrgico para a realização das aulas, então o plano de ação juntamente com as autorizações foram encaminhados para a pró-reitoria de extensão da universidade para o cadastramento do projeto e o início do curso.



RESULTADOS

Resultados: A procura pelo curso foi grande, inclusive por profissionais que não pertenciam ao bloco cirúrgico deste hospital, não conseguimos atender a todos , pois só tínhamos 30 vagas; conseguimos realizar uma parceria de troca de conhecimentos muito positiva com enfermeiros especialistas de outros hospitais, equipe de enfermagem e instrumentadores cirúrgicos do próprio hospital que ministraram as aulas sem nenhum pagamento, vindo inclusive aos sábados, nos seus horários de descanso, recebemos vários relatos, elogios e “reclamações” de alguns médicos de que a enfermagem estava mais atenta e questionadora, não querendo realizar certos pedidos quanto a montagem de mesas, aberturas de materiais não provenientes da nossa Central de Material, tendo maior presteza e noção do tempo cirúrgico.



CONCLUSÃO

Conclusões: Esse curso refletiu na atuação dos profissionais com melhores práticas, com mais qualidade, eficiência e presteza no período Peri operatório, garantindo assim uma maior segurança da assistência prestada ao cliente e na atuação do profissional envolvido.



Palavras-chave:
 CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO, CENTRO CIRURGICO, EDUCAÇÃO PERMANENTE