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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 208-5

Poster (Painel)


208-5

Antibioticoprofilaxia e a segurança do paciente: uma revisão integrativa

Autores:
Sampaio EMS1, Errichelli KC1, Santos JKO1, Costa MF2, Vasconcelos ACP1, Sandes SMS1
1 ESTÁCIO FASE - Faculdade Estácio de Sergipe, 2 UFS - Universidade Federal de Sergipe

Resumo:
INTRODUÇÃO

A antibioticoprofilaxia figura como uma das técnicas essenciais para prevenir as infecções de sítio cirúrgico quando aliada a outros métodos profiláticos, tais como normotermia do paciente e prática cirúrgica asséptica. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que esta prática seja realizada seguindo padronização quanto tempo, a dose, a redose e a descontinuição do uso, levando sempre em consideração o sítio cirúrgico. Neste contexto, surge a seguinte questão: estão sendo seguidas as recomendações contidas nas linhas de orientações “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” da OMS a respeito do uso racional de antibioticoprofilaxia em pacientes cirúrgicos?



OBJETIVOS

Analisar nas publicações científicas todas as informações sobre o uso racional de antibioticoprofilaxia em pacientes cirúrgicos.



MÉTODO

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com publicações do período de 2013 a 2018, coleta realizada de junho a agosto de 2018, utilizando as bases das bibliotecas National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine (PubMed) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que contempla as bases Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).



RESULTADOS

Dos 12 artigos utilizados nesta revisão que contemplaram o objetivo do trabalho, observou–se que 83,3% foram desenvolvidos em hospitais, 58,3% por médicos, 41,3% em prontuário e 58,3% foram publicados em 2015. Das categorias avaliadas ressaltam-se: 75% dos artigos salientam que seguiram a administração do antibiótico no tempo, 25% aplicaram a droga conforme o sítio cirúrgico, 25% utilizaram na dose necessária, 33,3% contemplaram a redose e 25% descontinuou o antibiótico em até 24 horas. Às especialidades de cirúrgicas envolvidas foram: cirurgias gerais, urológicas, cardíacas, ortopédicas, otorrinolaringológicas, neurológicas e plásticas.



CONCLUSÃO

Foi observado que é mais comum que os estudos apenas abordem o tempo em que antibioticoprofilaxia deve ser administrada do que as demais recomendações profiláticas da Organização Mundial da Saúde, a exemplo da administração da redose do antibiótico em caso de cirurgias extensas, ou ainda na escolha adequada da droga ao se pensar no sítio cirúrgico a ser operado.



Palavras-chave:
 Antibioticoprofilaxia, Segurança do paciente, Centros cirúrgicos