INTRODUÇÃO
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo mundo cerca de 234 milhões de pacientes são submetidos a procedimentos cirúrgicos por ano. Sendo que um milhão morre em virtude de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. Estima-se ainda que no Brasil, a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações. A sobrevivência de microrganismos nas superfícies ambientais e nos instrumentais está diretamente relacionada a essas infecções. Neste cenário a etapa de limpeza de instrumentais tem se destacado no processo de esterilização de materiais, bem como os testes utilizados para garantir a qualidade.
OBJETIVOS
Descrever a experiência com a utilização do teste de limpeza ATP (Trifosfato de Adenosina).
MÉTODO
Relato de experiência da implantação do uso do ATP em um centro de materiais de uma instituição pública do sul do país. A rotina estabelecida foi utilizar o ATP 3 vezes por semana em turnos e materiais aleatórios, principalmente aqueles de conformação complexa. A amostra obtida compreende o período de 20 de fevereiro à 17 de maio de 2019.
RESULTADOS
Resultados: Foram obtidas 16 amostras, como principais instrumentais aspiradores e bandeja de traumatologia. A orientação do fabricante é que os resultados fiquem abaixo de 100 URL, apenas em um caso ficou acima, em 94% da amostro encontrou-se abaixo dos 50URL.
CONCLUSÃO
A necessidade de avaliar e medir o nível de contaminantes residuais em produtos para saúde é indiscutível, os benefícios do teste de ATP além de monitorar as condições de limpeza do material ainda reduz o risco de contaminação bem como garantir que o processo de desinfecção foi cumprido. Portanto em nossa realidade através do teste de limpeza ATP as condições de limpeza são adequadas.