INTRODUÇÃO
O espectro autista revela-se como um grande problema de saúde pública, pois necessita de um diagnóstico complexo que nem sempre é eficiente, devido à falta de profissionais qualificados para o atendimento e acompanhamento desses pacientes. O problema de falta de mão de obra qualificada para o atendimento a este paciente se expande, a partir do momento em que ele já se encontra inserido ao programa de saúde brasileiro e, torna-se consumidor do cuidado.
OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo levantar dentro da literatura artigos que discorram sobre uma atendimento perioperatório padronizado em forma de protocolo ao paciente com espectro autista.
MÉTODO
Foi realizada uma busca nas bases de dados lilacs/bireme, pubmed, scoopus, web of Science utilizando a estratégica de busca com os descritores espectro autista, cuidado perioperatório e perioperatória, utilizando o boleando AND.
RESULTADOS
Foram encontrados 40 artigos relacionados a temática da pesquisa. Desses, foram descartados 13 artigos por estarem fora do contexto do transtorno do Espectro Autista (TEA) e Perioperatório, por fazerem referência aos efeitos de medicamentos/anestesias em pessoas com TEA e, por fim, terem como base o Transtorno do Espectro Autista fora da temática Perioperatório. Foram analisados 27 artigos, sendo que apesar de muitos discutirem sobre a importância do atendimento individualizada, não há a descrição de um protocolo a ser seguido para o atendimento do paciente com TEA.
CONCLUSÃO
Conclui-se a importância de se desenvolver um protocolo de atendimento perioperatória para o paciente portador de TEA para direcionar o cuidado ao paciente, diminuindo o stress no atendimento tanto da parte do profissional quanto da parte do paciente