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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 98-1

Poster (Painel)


98-1

Óbito cirúrgico: estudo transversal em um hospital de ensino de porte especial

Autores:
Gouveia, JL1,2, Ruiz, PBO1, Roland, DMS3, Calil, ASG3, Ruiz,PBO5, Vilela, RPB4
1 HB - Hospital de Base de São José do Rio Preto, 2 AUSTA - Hospital AUSTA de São José do Rio Preto, 3 FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 4 FACERES - Faculdade FACERES, 5 USP - Universidade de São Paulo

Resumo:
INTRODUÇÃO

 Os conceitos e opiniões em relação a óbito são variados na literatura. Alguns séculos, era visto como óbito a interrupção da função cardíaca e respiratória, nos dias de hoje, os sinais utilizados são referentes às funções cerebrais, pois, como consequência do avanço tecnológico, fez-se possível manter a função cardíaca e respiratória. A taxa de mortalidade hospitalar vem sendo utilizada como um indicador de qualidade e segurança do paciente, buscando identificar os cuidados especificos a serem prestados para alguns procedimentos  e situações. 



OBJETIVOS

 Identificar  o  indicador  de  qualidade  de  taxa  de  óbito  intraoperatória  e  pós- operatória até sete dias e classificar o mesmo. 



MÉTODO

Estudo observacional, quantitativo, com delineamento descritivo, transversal e correlação entre variáveis, realizado de janeiro a dezembro de 2017  em  18.337  prontuários  médicos.  Realizado  em  um  hospital  de  ensino  de  porte especial  (708  leitos),  que  atende  SUS  e  Convênios,  localizados  na  região  sudeste  do Brasil.  Foram  incluídas  as  cirurgias  eletivas,  urgência  e  emergência  de  pacientes  que morreram em até sete dias, após a realização das cirurgias e foram excluídos pacientes menores   de   14   anos,   pacientes   submetidos   a   cirurgias   na   sala   de   pequenos procedimentos,  cirurgias  oftalmológicas,  obstétricas,  pediátricas  e  captação  de  órgãos. Foram utilizados métodos de Estatística Descritiva e métodos de estatística inferenciais, analisando-se  questões  de  probabilidade  de  uma  população  com  base  nos  dados  da amostra.    



RESULTADOS

No  período  estudado  houve  18.337  pacientes,  dos  quais  324 (1,76%) morreram nos primeiros sete dias após o procedimento. Destes, 191 (58,95%) eram do sexo masculino, 32,71% dos pacientes apresentando predominantemente ASA III,  sendo  80,24%  de  caráter  de  urgência  e  50,00%  da  especialidade  médica  cirurgia geral.  



CONCLUSÃO

Conclui-se  que  a  taxa  de  mortalidade  operatória  foi  de  1,75%, estando assim, entre os valores descritos pelo CQH.



Palavras-chave:
 Hospital de ensino, Óbito, Período intraoperatório, Período pós-operatório