Poster (Painel)
98-1 | Óbito cirúrgico: estudo transversal em um hospital de ensino de porte especial | Autores: | Gouveia, JL1,2, Ruiz, PBO1, Roland, DMS3, Calil, ASG3, Ruiz,PBO5, Vilela, RPB4 1 HB - Hospital de Base de São José do Rio Preto, 2 AUSTA - Hospital AUSTA de São José do Rio Preto, 3 FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 4 FACERES - Faculdade FACERES, 5 USP - Universidade de São Paulo |
Resumo: INTRODUÇÃO
Os conceitos e opiniões em relação a óbito são variados na literatura. Alguns séculos, era visto como óbito a interrupção da função cardíaca e respiratória, nos dias de hoje, os sinais utilizados são referentes às funções cerebrais, pois, como consequência do avanço tecnológico, fez-se possível manter a função cardíaca e respiratória. A taxa de mortalidade hospitalar vem sendo utilizada como um indicador de qualidade e segurança do paciente, buscando identificar os cuidados especificos a serem prestados para alguns procedimentos e situações.
OBJETIVOS
Identificar o indicador de qualidade de taxa de óbito intraoperatória e pós- operatória até sete dias e classificar o mesmo.
MÉTODO
Estudo observacional, quantitativo, com delineamento descritivo, transversal e correlação entre variáveis, realizado de janeiro a dezembro de 2017 em 18.337 prontuários médicos. Realizado em um hospital de ensino de porte especial (708 leitos), que atende SUS e Convênios, localizados na região sudeste do Brasil. Foram incluídas as cirurgias eletivas, urgência e emergência de pacientes que morreram em até sete dias, após a realização das cirurgias e foram excluídos pacientes menores de 14 anos, pacientes submetidos a cirurgias na sala de pequenos procedimentos, cirurgias oftalmológicas, obstétricas, pediátricas e captação de órgãos. Foram utilizados métodos de Estatística Descritiva e métodos de estatística inferenciais, analisando-se questões de probabilidade de uma população com base nos dados da amostra.
RESULTADOS
No período estudado houve 18.337 pacientes, dos quais 324 (1,76%) morreram nos primeiros sete dias após o procedimento. Destes, 191 (58,95%) eram do sexo masculino, 32,71% dos pacientes apresentando predominantemente ASA III, sendo 80,24% de caráter de urgência e 50,00% da especialidade médica cirurgia geral.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a taxa de mortalidade operatória foi de 1,75%, estando assim, entre os valores descritos pelo CQH.
Palavras-chave: Hospital de ensino, Óbito, Período intraoperatório, Período pós-operatório |