INTRODUÇÃO
Introdução: A tecnologia cirúrgica continua avançando rapidamente e se tornando uma prática comum, especificamente na cirurgia pediátrica. Cada procedimento robótico requer diferentes posicionamentos e a utilização de dispositivos para prevenção de Lesão por Pressão (LPP), é importante para o enfermeiro perioperatório compreender as considerações mais seguras do posicionamento cirúrgico no paciente submetido a tecnologia cirúrgica robótica. A visão critica e a análise clinica pelo enfermeiro para este paciente é de extrema importância para avaliação dos riscos na assistência perioperatória.
OBJETIVOS
Objetivo: Relatar a experiência dos primeiros casos de cirurgia com a tecnologia minimamente invasiva robótica pediátrica na Oncologia e a atuação dos enfermeiros especialistas ao paciente infanto-juvenil no posicionamento cirúrgico.
MÉTODO
Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciado na prática clínica que fomentou discussão acerca dos primeiros casos, ocorridos em 2017 a 2019 em uma instituição filantrópica oncológica de grande porte, localizado no município de São Paulo. Este método de pesquisa é uma ferramenta descritiva que permite uma análise e reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que tratam uma situação vivenciada no âmbito profissional, que tem como objetivo, um comum interesse na área cientifica e assistencial. Foram adotados os protocolos específicos, bem delineados e de caráter multidisciplinar que norteia os profissionais a realizarem sua função de maneira segura.
RESULTADOS
Resultados: O enfermeiro perioperatório auxilia o médico anestesiologista na indução anestésica e todos os procedimentos que norteiam este processo, em seguida, é realizado o cateterismo vesical de demora e aplicado os dispositivos para prevenção de LPP nas proeminências ósseas de acordo com o posicionamento cirúrgico e protocolo institucional. O paciente pediátrico é posicionado pelo enfermeiro, o médico anestesiologista e o cirurgião, para o posicionamento cirúrgico seguro. Neste momento inicia-se o preparo para proteção do paciente infanto – juvenil na prevenção de eventos e LPP que possam gerar riscos no período Peri operatório de acordo com a avaliação na admissão deste paciente no Centro Cirúrgico. Neste contexto, requer de dispositivos na mesa como polímeros, um termômetro trans esofágico, uma malha tubular, duas espumas piramidal para apoiar o membro superior e inferior. O enfermeiro perioperatório (especialista em robótica) avalia e inspeciona as condições da pele antes e após o procedimento cirúrgico do paciente infanto-juvenil, visando prevenir o risco de desenvolver uma LPP decorrente do posicionamento cirúrgico.
CONCLUSÃO
Considerações finais: A atuação desse profissional está cada vez mais evidente na cirurgia robótica para que ocorra de forma segura e efetiva, a fim de favorecer a qualidade e a segurança do paciente, gerenciando desta forma todos os riscos. Desse modo, sugere-se que sejam desenvolvidos novos estudos para o assunto em questão, visando à prática clínica com excelência, tornando-se essencial no cotidiano dos profissionais de enfermagem e estimulando sempre a pesquisa para sua atuação.