INTRODUÇÃO
A criança no período de recuperação anestésica, precisa de atenção para sua recuperação e estabilização dos sinais vitais. É necessário um atendimento especializado para lidar com a ansiedade e o medo apresentado pela criança que podem potencializar as alterações fisiológicas e a dor, portanto o manejo da dor é importante, deve ser compreendido pelos profissionais de saúde, para que o atendimento seja realizado de forma adequada e o sofrimento da criança amenizado.
OBJETIVOS
O objetivo desse trabalho foi descrever a avaliação do paciente na sala de recuperação pós-anestésica no pós-operatório imediato, identificando as principais complicações na recuperação pós-anestésica na criança, apontando as intervenções relacionadas a dor na criança na sala de recuperação e relacionando a presença dos pais na sala de recuperação com o comportamento da criança.
MÉTODO
Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica descritiva de caráter exploratória. Foram utilizadas as seguintes bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, com a combinação dos descritores crianças, comportamento infantil, período de recuperação da anestesia ou pós- anestésico, enfermagem em pós anestésico, manejo da dor. Com critérios de inclusão dos últimos 10 anos, regidos na língua portuguesa e na integra.
RESULTADOS
Os principais resultados encontrados foram as principais complicações como alterações dos sinais vitais, diminuição da saturação de oxigênio, laringoespasmo, náuseas, vômito e sede, e alterações neurológicas como sonolência, dor e agitação. As principais intervenções relacionadas a dor como as farmacológicas que são indicadas segundo a organização mundial de saúde como: anti-inflamatórios adjuvantes, opioides fracos, opioides fortes; e como não- farmacológicos: presença dos responsáveis, termoterapia, soluções adocicadas, toque terapêutico, massagem, técnicas de hipnose, brinquedo terapêutico.
CONCLUSÃO
A presença dos responsáveis traz tranquilidade, segurança, calma e diminuição de ansiedade para a criança, bo que diminui alterações fisiológicas, além de ser um elo de ligação entre a criança e a equipe. Faz parte do papel de enfermagem, identificar a dor na criança e intervir para soluciona-la, sendo que o tratamento não farmacológico é prescrito pelo enfermeiro. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental para o sucesso da recuperação no pós-anestésico, necessitando prestar uma assistência segura e humanizada ao paciente.