INTRODUÇÃO
Introdução: Os profissionais da enfermagem do centro cirúrgico são altamente capacitados para desempenhar funções técnicas e científicas, necessita de diversas competências para desenvolver suas habilidades assistenciais e gerenciais, obrigando-os ir à busca de melhorias para seu setor, no sentido de aperfeiçoar, aumentar sua produtividade e garantir a segurança do paciente. Suas atribuições são complexas, devido atividades e rotinas desenvolvidas, que deverão ser sincronizadas com todos os membros das equipes multiprofissionais. Dentre essas atribuições, o “Giro de Sala operatória” se tornou um desafio para o enfermeiro, que é definido por profissionais treinados a retirar, encaminhar equipamentos e materiais cirúrgicos ao final do procedimento, realizar limpeza da sala operatória, deixando-a pronta para o próximo procedimento.
OBJETIVOS
Objetivo: Relatar a experiência de profissionais enfermeiros frete giro de sala operatória.
MÉTODO
Métodos Trata-se de um relato de experiência narrado por profissionais enfermeiros do centro cirúrgico, realizado de julho a outubro de 2018 em um Hospital de grande porte de Referência em Reabilitação no Centro-Oeste. Estes profissionais foram desafiados a melhorarem o índice de giro de sala operatória, por meio da construção de uma ferramenta com o objetivo de identificar as falhas existentes, propor melhorias envolvendo performance da equipe, redução do tempo de organização e preparo de sala operatória, afim de aumentar a produtividade do setor. Para levantamento do índice de giro sala operatória foi construído uma planilha em Excel que contemplava informações sobre o horário de admissão do paciente na sala operatória, início e término do procedimento cirúrgico e desmontagem de sala, limpeza e preparo da sala para o próximo procedimento, nome, porte da cirurgia, circulante e em conjunto foi realizado observação da dinâmica de serviço executada pela equipe multiprofissional.
RESULTADOS
Resultados: Resultamos nossas observações, as quais destacaram as seguintes ações que comprometeram a otimização do giro de sala operatória: 1) a falta de organização da sala operatória pelo circulante durante o ato cirúrgico, 2) ausência de um profissional de apoio para auxiliar na montagem e desmontagem da sala operatória, 3) demora no processo de limpeza da sala pela equipe de higienização, 4) falta de agilidade da equipe anestésica em dar alta e encaminhar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica 5) a ineficiência da supervisão das enfermeiras assistenciais em dinamizar a organização e preparo de sala, 6) o estresse ocupacional notada pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico, 7) atraso em iniciar o procedimento cirúrgico por parte da equipe cirúrgica (cirurgiões, anestesiologista e terceirizados), 08) a demanda de tempo maior para cirurgias de grande porte em relação de pequeno porte relacionado à complexidade da cirurgia.
CONCLUSÃO
Conclusão: Pode-se concluir para melhor giro de sala operatório é necessário: 1) Educação continuada e treinamento com equipe multiprofissional no sentido de maximizar as tarefas realizadas durante o tempo cirúrgico, 2) Registros dos horários em uma planilha de todo o período cirúrgico, desde a admissão do paciente no centro cirúrgico, duração do ato cirúrgico, saída do paciente da sala operatória e o tempo de limpeza e preparo, 3) Promover estratégias de comunicação e bom relacionamento, proporcionando envolvimento de toda equipe multidisciplinar, 4) Readequação e organização da escala destinando um profissional que desempenhe atividades de apoio as salas operatórias, 5) Implementar o ciclo de PDCA (planejar, fazer, checar e agir) na intenção de controlar todos esses pontos levantados como falhas que comprometem a otimização do giro de sala operatória.