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14 Congresso Brasileiro de Enfermagem - 2019 - ISSN N 2317-996X
Resumo: 14-5

Poster (Painel)


14-5

Avaliação neurológica com utilização da escala de coma de Glasgow.

Autores:
GALVAN C1, SOUZA LA1, BORGES MM1, RODRIGES RN1, PACZEK RS1, MELO TC1
1 HCPA - HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Resumo:
INTRODUÇÃO

A avaliação neurológica consiste na determinação do nível de consciência e das respostas motoras através do escore da escala de coma de Glasgow. A escala de coma de Glasgow foi desenvolvida em 1974 na universidade de Glasgow na Escócia por Talasdale e Jennet, sendo empregada para identificar disfunções neurológicas, acompanhar a evolução do nível de consciência, predizer prognósticos e padronizar a linguagem entre os profissionais de saúde; a mesma foi revisada no ano de 1977 pelos mesmos criadores. O escore total varia de 3 a 15, sendo obtido por meio de observação de atividades espontâneas e da aplicação de estímulos verbais e dolorosos, sendo composta por três indicadores: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.



OBJETIVOS

O estudo tem como objetivo avaliar a utilização da escala de coma de Glasgow para detecção precoce de complicações neurológicas no pós-operatório.



MÉTODO

Para alcançar a finalidade do estudo, utilizou-se referencial bibliográfico com abordagens descritivas e documental através de artigos obtidos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados da SCIELO, LILACS e MEDLINE, com os seguintes descritores: cuidados de enfermagem, cuidados críticos e escala de coma de Glasgow. Após a pesquisa, foi encontrado um total de 14 artigos, dos quais 6 foram selecionados para análise. A análise se deu através da leitura de seus títulos e posteriormente foi realizada uma leitura crítica e analítica no intuito de selecionar os melhores artigos que se correlacionavam com o objetivo desse estudo.



RESULTADOS

Os resultados obtidos ao analisar os estudos lidos, foi que a aplicação da escala de Glasgow se dá através de uma ficha de avaliação neurológica empregada conforme a gravidade do paciente, onde cada indicador deve ser avaliado independente dos outros. É essencial salientar que a pontuação dever ser dada para a melhor resposta do paciente em cada indicador acrescida da pontuação total, ou seja, a somatória dos três indicadores. Quanto à classificação de gravidade, considera-se: grave, intervalo entre 3-8, moderada de 9-12, leve de 13-14 e 15 o indivíduo normal. Quando apresentar queda de 3 escores na escala é um sinal de alerta de que o paciente pode estar mudando de faixa na classificação de gravidade.



CONCLUSÃO

A presença contínua a beira do leito e a aplicação correta da escala de Glasgow por profissionais da saúde capacitados, facilita reconhecer os sinais de alerta que indiquem as complicações, assim, otimiza a intervenção precoce, diminuindo ou evitando a lesão secundária neurológica. A enfermagem tem papel importante, pois é ela que passa a maior parte junto do paciente; sendo assim, deve possuir competências e habilidades que possam dar assistência, tendo em vista sua gravidade e instabilidade clínica após a cirurgia. O enfermeiro, então, deve realizar as técnicas, cuidados e planejar uma assistência individualizada ao paciente durante sua estada, focando nas suas necessidades e aspectos cirúrgicos, anestésicos e neurológicos.



Palavras-chave:
 cuidados de enfermagem, cuidados críticos, escala de coma de Glasgow